A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma incapacidade que o coração sofre para realizar as suas funções a partir de outras enfermidades, ou do próprio coração ou de outros órgãos. As principais causas são as doenças que aumentam a contractilidade e que exigem esforço do miocárdio. As características da doença são: edema de membros inferiores, hipertrofia do miocárdio, dispnéia acentuada, cianose periférica, taquicardia entre outros achados físicos. Após conhecermos um pouco da doença é necessário que haja uma Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que é um processo privativo do enfermeiro, no qual o mesmo irá desenvolver métodos e estratégia sobre o processo saúde/doença do usuário, para que possa orientar e reabilitar o paciente da melhor maneira possível. O objetivo desta pesquisa é propor a SAE a um portador da IC, elencando diagnósticos de enfermagem, traçando um plano de cuidados, e uma proposta de resultados esperados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que se utilizou de revisão bibliográfica sobre a temática associada à realidade estudada, e de um relato de experiência através de uma visita técnica proposta pela disciplina de semiologia do terceiro período do curso de Enfermagem da Universidade Potiguar(UnP).Para a sistematização da assistência, definiu-se os seguintes diagnósticos de acordo com a NANDA: intolerância à atividade,perfusão tissular periférica ineficaz, padrão do sono perturbado, nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais. Como intervenção e resultados esperados para os cuidados prestados, temos, respectivamente: encorajar o paciente a realizar atividades e a progredir até o grau desejado para que assim ele consiga tolerar essas atividades com a freqüência respiratória melhorada, diminuir a congestão venosa posicionando os MMII nos níveis corretos, encorajando a deambulação, para que o paciente tenha a perfusão periferica melhorada, buscar o equilíbrio entre o repouso e a atividade para melhora do padrão de sono, explicar a necessidade da ingestão nutricional diária, de acordo com o seu nível de atividade e necessidades metabólicas para que haja o equilíbrio nutricional.Concluí-se que, a partir da implementação da assistência a enfermagem ganha uma maior autonomia e o paciente com IC recebe cuidados mais específicos, que contribuem para uma melhor recuperação, além de vir a ser um instrumento para o desenvolvimento da autonomia da profissão,e a partir da mesma prestar uma melhor assistência aos portador.