Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são tidas como locais desconhecidos e incertos, que causam medo aos pacientes e seus familiares, gerando estresse e uma atmosfera emocionalmente comprometida para os que convivem com essa situação. A humanização é um processo complexo, demorado e amplo, ao qual se oferece resistência, pois envolve mudanças de comportamento. Não é técnica ou artifício, é um processo vivencial a permear toda a atividade dos profissionais no intuito de realizar e oferecer o melhor tratamento ao ser humano, dentro das circunstâncias peculiares vividas em cada momento do hospital. Objetivos: Levantar pesquisas sobre a humanização da assistência de enfermagem em unidades de terapia intensiva; Discutir as tendências dessas pesquisas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no período de 2002 a 2009. A busca eletrônica foi feita através de duas bases de dados on-line: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Sistema Bireme) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). As palavras humanização, enfermagem e terapia intensiva foram usadas isoladamente e em combinação para a realização da pesquisa. Após levantamentodas pesquisas que possuíam relação com o tema proposto foram selecionados 13 artigos, os quais possibilitaram o surgimento de 2 categorias: O significado da humanização; O enfermeiro e o cuidado humanizado em UTI. Considerações Finais: Observa-se uma tendência dos artigos analisados em confrontar a tecnologia como influenciadora para a desumanização e também apontam a UTI como um ambiente estressor que dificulta os profissionais enfermeiros em aderir para uma assistência humanizada neste ambientes.