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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
AIDS NA 3ª IDADE: A IMPORTÂNCIA DE EDUCAR
Relatoria:
CARLA LIGIA GOMES PEREIRA MAXIMO
Autores:
  • Isabel Grangeiro dos Santos
  • Juliana Virgínia Nobrega Pordeus
  • Fábio Formiga Nitão
  • Wagner Máximo de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A síndrome da imunodeficiência adquirida é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos resultantes do dano específico do sistema imunológico ocasionado pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH, ou HIV segundo a terminologia anglo-saxônica). O vírus HIV atua nos glóbulos brancos (os linfócitos) que estão presentes no tecido linfóides, vasos linfócitos e circulação sanguínea. A AIDS tem sido um dos mais sérios agravos já enfrentados pela humanidade, estima-se que 38,6 milhões de pessoas no mundo vivem com o HIV. Desde o início da pandemia da AIDS, levou-se a mensagem do sexo seguro ao grupo aparentemente mais vulnerável como gays, prostitutas, usuários de drogas injetáveis, jovens heterossexuais e mais recentemente, as mulheres casadas, contudo, no momento atual, a doença avança sobre uma parcela da população fisicamente fragilizada e de abordagem mais complexa: os idosos. A ocorrência da AIDS praticamente dobrou nesta população nos últimos dez anos. O presente trabalho tem por objetivo descrever a importância de educar a população acerca da AIDS na terceira idade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada na biblioteca da FASER e da UFPB com fontes de pesquisa em livros e sites indexados no período de 25 de abril a 25 de maio de 2010. A grande falta de informação sobre a doença ainda é motivo de preocupação na saúde pública. O preconceito populacional e a ausência de informações preventivas voltadas para a terceira idade contribuem para a disseminação da infecção. Em ambos os sexos, a maior parte dos casos se concentra na faixa etária de 25 a 49 anos. Porém, nos últimos anos, tem-se verificado aumento percentual de pacientes com 50 anos ou mais com diagnostico confirmado de AIDS, mostrando aumento progressivo de 7% em 1996 para 13% em 2004. A educação tem tanto um papel preventivo, quanto auxiliar para a melhoria e manutenção da qualidade de vida do idoso acometido pela Síndrome da imunodeficiência adquirida. Através de ações como o planejamento e articulação de palestras educativas; promoção ao uso de preservativos; interrupção da cadeia de transmissão, através do diagnóstico e tratamento adequados; aconselhamento e orientação confidenciais ao paciente com HIV. Com isso, conclui-se que para realizar educação, precisamos trabalhar pela promoção da saúde, pelo aumento da capacidade das pessoas, dos grupos e da comunidade em geral de se proteger e trabalhar para o enfrentamento coletivo dos problemas sociais que afetam a saúde.