Na atual sociedade capitalista existem diversos problemas que desafiam os governantes, tais como a miséria, o desemprego, a violência, a falta de informação, os problemas sociais, entre outros. A gravidez na adolescência não se insere como um fato novo e torna-se um problema que vem crescendo excessivamente nos últimos anos, principalmente na faixa etária entre 14 e 18 anos. A gravidez precoce e indesejada, configura-se como resultante da falta ou da má informação sexual entre os adolescentes. Dessa forma, a orientação sexual tem o intuito de estabelecer um vínculo de esclarecimento e prevenção, na tentativa de ir além do saber popular e extrapolar as barreiras impostas pelo preconceito que a sociedade ainda conserva, impedindo as crianças de obter conhecimentos básicos, evidenciando grande número de adolescentes grávidas e ocorrência de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) diretamente relacionados a falta de esclarecimento e orientação sexual. Em estudos vistos, cerca de 80% das adolescentes grávidas não sabiam que a camisinha poderia furar, não conheciam a forma correta de colocá-la e, por esse motivo, não a usavam e achavam perda de tempo, pois seus parceiros eram conhecidos. A família é considerada como o ponto-chave que serve de alicerce para a construção de um jovem consciente, no entanto a realidade é bem diferente do que se espera, pois os familiares são os que mais dificultam o direito de informação sobre sexo, criando tabus e atitudes preconceituosas. Diante da problemática causada pela falta de informação o objetivo da pesquisa é analisar a existência do apoio familiar de adolescentes após o diagnóstico da gravidez. A pesquisa é intermitente e pautada metodologicamente em achados literários e bibliográficos sobre a patologia de estudo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a falta de conhecimento e de como falar sobre a sexualidade na família ainda é um fato evidente da falta de diálogo entre pais e filhos. Nessa perspectiva, a Estratégia de Saúde da Família atua com ações de promoção a saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde da comunidade. A mesma se configura como a maneira mais fácil de contato com a população e deve, por meio de suas equipes multiprofissionais, realizar atividades educativas que contemplem temas como a sexualidade e gravidez na adolescência, na tentativa de buscar, conscientizar e aproximar a população e os profissionais.