INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero é a doença crônico-degenerativa mais temida por causa do seu alto grau de letalidade e morbidade. A principal estratégia utilizada para detecção precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce do câncer no Brasil é através da realização do exame citopatológico. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. OBJETIVO: Fazer um levantamento documental os tipos de produção científica relacionada ao tema câncer de colo uterino nos periódicos on line. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento documental sobre os tipos de pesquisa que estão sendo desenvolvidas na temática do câncer de colo uterino. Para isso foram consultados artigos das seguintes bases de dados: SCIELO, BIREME, LILACS e PUBLI SAÚDE, no período de 2006 até a atualidade. RESULTADOS: Dentre os 26 artigos encontrados, pode-se observar que 19,2% tratam da mortalidade por câncer de colo uterino, mostrando que a taxa de mortalidade causada por ele vem crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo até os dias atuais; 23% falam sobre o exame citológico, sendo que 1 (3,8%) deles trata do exame nas mulheres portadoras de HIV e sobre o rastreamento anterior em mulheres com alterações citológicas, mostrando que a maioria da mulher não faz o exame por ter vergonha, pois sentem-se constrangida na posição ginecológica; 23% tratam da vacinação contra o HPV, sendo que 2 (7,6%) relatam sobre os fatores de risco, eles mostram que a infecção persistente por papilomavírus humano (HPV) é o que mais causa o câncer de colo uterino; 11,5% tratam do conhecimento da mulher sobre o HPV, e o estudo revelou que a maioria das mulheres só procuram fazer o exame quando surgem sintomas; Com relação a prevenção 15,3% detectam que esta é comum ser realizada nas Unidades Básicas, abordando que as práticas de educação em saúde precisam ser reforçadas a partir da inclusão de toda a equipe. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mesmo com os estudos realizados, ainda é possível perceber que este tipo de doença tem alto índice de mortalidade. O importante é que as pesquisas não se limitem apenas a divulgarem os resultados obtidos, mas sim levá-los aos gestores e profissionais de saúde, para que estes possam melhorar a qualidade da assistência. Só assim a pesquisa tem o verdadeiro valor social, quando ela traz transformações para a sociedade.