LogoCofen
Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
REFLEXÃO SOBRE O CUIDADO HUMANIZADO NA UTIN: POSSÍVEIS FATORES QUE INTERFEREM NA HUMANIZAÇÃO
Relatoria:
WESLLEY TIAGO SOUSA ALVES
Autores:
  • Ana Séfora Marques Magalhães
  • Ana Clara de Fátima Marques Pimentel
  • Lílian de Fátima Sousa Lima
  • Erison Ricardo Sousa Bezerra
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O ambiente de uma UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) requer todo um conhecimento técnico-científico por parte da equipe multiprofissional. Os avanços tecnológicos e a maior qualificação da equipe geram melhorias e resultados cada vez mais satisfatórios na assistência prestada ao neonato. Porém vale ressaltar que a humanização do serviço é fundamental para que esse processo de melhoria aconteça de forma plena e completa, visto que a humanização caracteriza-se por um conjunto de ações que visam integralizar e conciliar tecnologia com acolhimento buscando alcançar os profissionais da equipe de saúde, RN e a família. OBJETIVO: Identificar por meio de reflexões os fatores que podem interferir na humanização de uma UTIN. METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo bibliográfico. Realizou-se um levantamento na base de dados SciELO e Lilacs. Para a seleção dos artigos, foram considerados trabalhos disponibilizados via internet na íntegra, publicados no intervalo de 2005 a 2009 que enfocassem o cuidado humanizado na UTIN. RESULTADOS: Mesmos cientes da contribuição valiosa da tecnologia para a saúde não podemos deixar de lado a visão critica sobre o assunto, ainda mais sabendo que essa tecnologia muitas vezes faz contrapontos com a humanização em assistência à prematuros de alto risco. Ela melhora a vida das pessoas, em outra visão é uma barreira para a qualidade do cuidado, quando os instrumentos se tornam o foco do cuidado em saúde, quando o profissional está mais preocupado em checar as aparelhagens do que manter um contato com o paciente. A equipe multiprofissional de uma UTIN se confronta rotineiramente com questões como a morte, angústia de um paciente que não expressa suas queixas por linguagem falada, sofrimento do RN e dos familiares envolvidos, estas questões podem acarretar ao profissional situação de stress, distúrbios emocionais e sofrimento psíquico. CONCLUSÃO: Para desenvolver humanização em saúde é preciso que as instituições antes de tudo a adotem como filosofia, por outro lado é preciso que a instituição valorize o profissional e compreenda que ele é um ser bio-psico-social. É preciso repensar como a humanização pode acontecer de maneira eficaz, trazendo satisfação a pacientes, profissionais e familiares, não deixando que fatores de interferência possam influenciar no cuidado humanizado.