INTRODUÇÃO: O acidente ofídico ocorre em todas as regiões e estados brasileiros, sendo um sério problema de saúde quando não atendido de forma correta. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos casos notificados são atribuídos as serpentes jararaca, 7% cascavel, 1,5% surucucu, 3% a serpentes não peçonhentas, 0,5% provocadas por coral. No Brasil são notificados anualmente cerca de 20 mil acidentes. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo apresentar as ações realizadas no atendimento pré-hospitalar em caso de acidentes ofídicos. METODOLOGIA: O estudo compreende uma pesquisa bibliográfica, realizada durante abril de 2010, para o conhecimento e melhor abordagem sobre a temática. Os dados foram coletados por meio de consulta virtual em sites da área da saúde e na literatura pertinente ao tema. RESULTADOS: A análise dos artigos evidênciou que os acidentes apresentam risco de evolução para quadros graves, de forma que todo acidente ofídico deve ser rapidamente avaliado por médico, com ocasional revisão em 72 horas. Constituem medidas que o profissional de saúde deve tomar durante o atendimento pré-hospitalar: transmitir tranqüilidade ao paciente; monitorar os sinais vitais; colher a urina para posterior análise, medir o volume urinário, imobilizar o órgão/tecido atingido; limpar a lesão para diminuir os riscos de infecções secundárias; em caso de hemorragia, proceder compressão local; resfriar a área afetada com compressa de gelo e conduzir com brevidade a vítima a unidade hospitalar de referência. CONCLUSÕES: O atedimento pré-hospitalar dos acidentes ofídicos constitui-se de uma ação de suma importância por possibilitar a prevenção do agravamento do casos, a identificação de possíveis complicações decorrentes da picada, promovem seguraça a vítima, além de antecipar a condução desta ao hospital para o devido acompanhamento.