A sexualidade, desejo fundamental do ser, ocupa lugar central em nossa condição existencial e se faz presente desde o início de nossa vida, acompanhando nosso desenvolvimento e podendo compreender três dimensões básicas: biológica, psicológica e cultural. As disfunções sexuais caracterizam-se por falta, excesso, desconforto e/ou dor na expressão e no desenvolvimento desse ciclo, o que afeta uma ou mais das fases deste. Quanto mais precocemente incidir o comprometimento desse ciclo, mais prejuízo acarretará à resposta sexual e mais complexa será o quadro clínico e respectivo prognóstico e tratamento. O presente estudo tem como objetivo descrever os aspectos terapêuticos dos transtornos sexuais. Consta de um estudo bibliográfico, desenvolvido na cidade de João Pessoa – PB, com o acervo bibliográfico disponível na Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE), bem como via on-line em bases de dados que possibilitam o encontro de estudos abordando a temática. A coleta de dados foi contínua e realizada nos meses de maio e junho de 2010. Como resultado viu-se que a terapia das pessoas que apresentam transtornos sexuais consiste em simples orientação esclarecendo mitos e tabus, bem como legitimando o prazer sexual, os quais podem resolver uma parcela das dificuldades sexuais, em especial de mulheres mais jovens e daquelas que ainda não tiveram repercussão da sintomatologia disfuncional na vida como um todo e/ou sobre o desempenho sexual do parceiro. O tratamento consiste em psicoterapia e terapia medicamentosa orientada por um especialista de acordo com a necessidade de cada individuo. Conclui-se que é papel da enfermagem fornecer orientações quanto a necessidade e importância de conhecimento do próprio corpo, questionar quanto a satisfação em relação a sua vida sexual, esclarecer tabus e mitos existentes, realizar atividade educativas sobre sexualidade e disfunção sexual, oferecer e explicar métodos preventivos.