Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE – PB
Relatoria:
SIMONE DE MOURA AGUIAR
Autores:
- MARIA CIDNEY DA SILVA SOARES
- THAYNA ALMEIDA TRIGUEIRO SANTANA
- ANA RITA RIBEIRO CUNHA
- JANAÍNA FERREIRA BRAGA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Os transplantes de órgãos foram um dos grandes avanços da medicina, em que proporciona o ato da doação para salvar a vida de várias pessoas. Para ocorrer à doação as pessoas têm que demonstrar a vontade de doar, além de ocorrer à autorização familiar, porém a doação é dificultada por falta de conscientização e questões religiosas. Assim este trabalho tem como objetivo levantar dados referente a problemática que envolve o processo de doação de órgãos e identificar a opinião pública a respeito da temática na cidade de Campina Grande – PB. Trata-se de um recorte do trabalho monográfico intitulado: Transplante e Doação de Órgãos uma visão ético social. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem quantitativa, através de um questionário, em vias públicas da Cidade de Campina Grande – PB durante a Campanha Nacional para Transplante e doação de órgãos que aconteceu em setembro de 2009. Foram respeitadas as considerações éticas dispostas na resolução 196/96. Os dados foram apresentados sob a forma de tabela e gráfico do programa Microsoft Excel e Word. Quanto aos participantes a maioria estava entre uma faixa etária de 26 a 35 anos, correspondendo a 31,11%, sendo grande parte do sexo feminino (75,55%), em relação ao estado civil o maior número foi de solteiros em uma porcentagem de 64,44%, a escolaridade predominante foi de ensino superior, com de 35,55%, a religião predominante foi a católica com 62,22% dos participantes, em relação a ocupação a que predominou foi a de estudante, equivalendo a 20%. Os resultados apontam a problemática existente nesse âmbito, como a falta de conscientização de forma generalizada, medo no diagnóstico da morte e até falhas no próprio sistema de captação e transplante, como relatou os entrevistados, porém foi expressa a vontade da doação com o intuito de salvar vidas, entretanto quando questionados por quais motivos não doariam um órgão para transplante, o medo do erro no diagnóstico da morte e a comercialização ficaram bem evidentes. Sendo assim, fica clara a dificuldade existente em diminuir a diferença na demanda e oferta de órgãos, visto que para resolver esse problema a conscientização deveria ser mais abordada em todos os níveis sociais, visando assim o melhoramento desse processo. Dessa forma espera com essa pesquisa, a busca para melhorar a visão da sociedade em relação aos transplantes e doações de órgãos, conseqüentemente trazer uma nova abordagem, para assim tentar vencer as problemáticas existentes.