INTRODUÇÃO: O Programa Saúde da Família foi implantado no Brasil em 1994 pelo Ministério da Saúde. A Visita Domiciliária é um dos instrumentos mais indicados à prestação da assistência à saúde do indivíduo, família e comunidade deste serviço e deve ser realizada de forma racional com o intuito de avaliar as condições físicas e ambientais da família visando à aplicação de medidas de controle das doenças. A população brasileira está envelhecendo e o idoso portador de doenças crônico-degenerativas merece uma atenção especial durante a visita domiciliária, uma vez que conceitos e orientações sobre o autocuidado, manutenção e promoção da saúde devem ter um acompanhamento no contexto familiar e assistencial. OBJETIVO: O objetivo desse trabalho é relatar a experiência vivenciada durante uma visita domiciliária realizada a uma idosa portadora de doenças crônico-degenerativas. METODOLOGIA: Esse estudo é um relato de experiência realizado por acadêmicos de enfermagem durante as atividades práticas da disciplina Enfermagem no Atendimento Domiciliário desenvolvidas durante janeiro e fevereiro de 2010, baseado no modelo de atividades de vida que incluía: manter um ambiente seguro, comunicar, respirar, comer e beber, eliminar, higiene pessoal e vestir-se, controlar a temperatura corporal, mobilizar-se, trabalhar e distrair-se, exprimir sexualidade, dormir e morrer. RESULTADOS: A prática da visita domiciliária possibilitou aos acadêmicos perceber de forma mais próxima a realidade de uma idosa e suas complicações crônico-degenerativas, além de evidenciar o perfil profissional necessário para a realização da assistência de modo bem claro e objetivo visando à promoção do bem-estar da cliente. CONCLUSÃO: A visita domiciliária foi de extrema importância para se compreender os reais objetivos que esse tipo de assistência visa. Além disso, complementa o aprendizado no sentido de vivenciar na prática acadêmica situações que serão apresentadas mais frequentemente durante a vida profissional.