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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PARA TRATAMENTO DE FERIDAS
Relatoria:
DAYSE CRISTINA LIMA OLIVEIRA
Autores:
  • Arieli Rodrigues Nóbrega Videres
  • Tatiana Cristina Vasconcelos
  • Maria Neyrian de Fátima Fernandes
  • Emília Fernandes Pimenta
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: O grau e a duração da dor que um paciente suporta na trajetória de seu tratamento dependem de fatores como extensão e localização da ferida, estado emocional, nível de ansiedade e de tolerância à dor, experiências anteriores, cultura, faixa etária, humor, medo, estresse, impotência, raiva, insônia e fadiga. Objetivo: Avaliar a dor em pacientes hospitalizados para tratamento de feridas. Metodologia: Trata-se de um estudo explicativo, com abordagem quantitativa, desenvolvido com 40 pacientes hospitalizados nos setores de Clínica Médica e Cirúrgica dos Hospitais Regionais sediados nos municípios de Sousa e Cajazeiras, estado da Paraíba, no qual se utilizou como instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista. A coleta de dados obedeceu a um procedimento padrão a fim de evitar possíveis constrangimentos. Os dados foram analisados de forma descritiva e discutidos à luz da literatura pertinente. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria situada no município de Cajazeiras (PB), sob protocolo de nº 01390109. Resultados: Em relação ao perfil dos participantes, 45% eram adultos, com idades variando entre a faixa etária de 22 a 41 anos, 62,5% eram do sexo masculino, 57,5% eram casados, 80% adotaram a doutrina católica, 60% cursaram o ensino fundamental como maior grau de escolaridade, 85% possuíam renda familiar de até um salário mínimo, 87,5% encontravam-se hospitalizados há aproximadamente uma semana, 52,5% apresentaram feridas de etiologia patológica caracterizadas como úlceras, sendo os membros inferiores as regiões mais afetadas. Ademais, 90% dos participantes disseram sentir dor, e apenas 10% negaram qualquer sensação dolorosa. Sua intensidade foi mencionada como moderada para 50% da amostra, leve para 22,2%, extrema para 22,2% e excruciante para 5,6%. Verificou-se também que 44,2% dos pacientes queixaram-se de dor ao realizarem qualquer movimento físico; 20,9% relataram sentir dor o tempo todo, e, 13,9% durante a realização do curativo. Conclusão: São muitas e variadas as causas da dor, e nesse contexto o enfermeiro não deve subestimar a dor do paciente em função da reação apresentada, mas sim procurar avaliar e intervir nessa situação. Ele deve estar preparado para lidar com a dor do outro e com o fato de que os procedimentos de enfermagem ao serem executados podem potencializar a dor.