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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL CIENTÍFICO DOS ESTUDOS SOBRE A INCIDÊNCIA DE ÚLCERA DE PRESSÃO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UTI
Relatoria:
GLYCIA KALLIANI SOARES SILVA
Autores:
  • ANDREIA FERREIRA DE SOUZA
  • ÉRIKA ALVES DA COSTA
  • DANIELE VIEIRA DANTAS
  • RODRIGO ASSIS NEVES DANTAS
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As Úlceras de Pressão (UP), também denominadas de úlceras de compressão ou úlceras de decúbito, são consideradas feridas crônicas, oriundas de áreas submetidas a constante processo isquêmico e, conseqüentemente, morte tecidual, cuja presença nos pacientes institucionalizados se constitui em parâmetro para avaliação da assistência. A associação entre a presença de UP como conseqüência negativa da hospitalização foi fortemente destacada na última década e o desenvolvimento destas têm sido apresentado como um dos indicadores de qualidade da assistência prestada pela equipe. Além disso, seu tratamento e reabilitação demandam um alto custo tanto para a instituição como para o paciente e seus familiares, sendo a prevenção o maior recurso disponível. No Brasil, estudos de ocorrência de UP em pacientes críticos são raros e consideraram somente a avaliação da presença da UP enquanto o paciente está na UTI. OBJETIVO: realizar uma revisão de literatura sobre incidência de úlcera de pressão em pacientes hospitalizados na base de dados do LILACS, entre 2000 e 2008. METODOLOGIA: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada em artigos científicos publicados entre os anos de 2000 a outubro/2008, sendo utilizados como descritores: úlcera de pressão e incidência. RESULTADOS: Segundo os artigos científicos pesquisados, podemos observar que a incidência geral variou de 1,0% a 55,6%. Sendo os maiores índices identificados nos casos de pacientes com lesão medular, variando de 42,5% a 55,6%. No que diz respeito às pacientes sedados e não sedados, um artigo pesquisado apresentou diferença estatística significativa (p-valor = 0,0323). No caso de pacientes atendidos através de protocolo de assistência verificou-se uma baixa incidência (3,7%), justificando a fundamental importância de implementação de protocolos sistematizados para avaliação do risco de desenvolvimento de UP. CONCLUSÃO: Segundo os artigos científicos pesquisados, podemos observar que a incidência geral hospitalar variou de 1,0% a 55,6%, sendo maior em UTI (7,2% a 41,1%). Os maiores índices identificados foram nos pacientes com lesão medular, variando de 42,5% a 55,6%, revelando que a mobilidade prejudicada é um importante fator de risco para UP.