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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
MORTALIDADE MATERNA EM PERNAMBUCO: ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Relatoria:
REJANEIDE VIEIRA SILVA
Autores:
  • Emmanuela Priscila de Lima Pinto
  • Adriana Afonso Ferreira
  • Sandra Sayonery Nascimento Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gestação é considerada como um evento fisiológico e que as patologias que podem ser desencadeadas a partir desse evento, são, se não preveníveis, passíveis de intervenções. Quando estas medidas são efetivas, podem atingir índices de mortalidade baixíssimos como em países desenvolvidos. Define-se morte materna como a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. O nível de mortalidade materna é medido internacionalmente através da Razão de Mortalidade Materna (RMM), que é obtida pela relação entre o número de óbitos maternos e o número de nascidos vivos (NV), para uma mesma área num mesmo período, multiplicado por 100.000. OBJETIVOS: Conhecer a incidência de óbitos maternos em Pernambuco, determinando as causas que levaram estas mulheres no ciclo gravídico-puerperal ao óbito, de forma a contribuir para o direcionamento das ações dos profissionais envolvidos no cuidado à saúde da mulher. METODOLOGIA: O estudo é descritivo, com utilização de revisão de literatura sobre a mortalidade materna em Pernambuco, além de artigos indexados na base de dados do Medline e Lilacs. DISCUSSÃO: Apesar dos avanços tecnológicos atuais, o Brasil, quando comparado a países desenvolvidos ou com aqueles com menor desigualdade entre as classes sociais e com elevada cobertura dos serviços de saúde, apresenta uma RMM alta (74 por 100.000 NV), bem acima dos valores tidos como aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde, que é entre 10 e 20 por 100.000 NV. Dentre as causas de óbitos obstétricas diretas em Pernambuco a principal causa de morbimortalidade ao longo dos anos (1992 a 2004) foi à hipertensão, seguida de infecção puerperal com percentual de 19%, hemorragia (16%) e em menor percentual às complicações por aborto que apresentou uma tendência a redução com valores 11,9, 9,0 e 7,87 % no decorrer dos anos. Sendo a prenhez ectópica e embolia pulmonar com menor percentual. CONCLUSÃO: A detecção da patologia em tempo hábil e a intervenção adequada podem definir o sucesso do tratamento das intercorrências no ciclo gravídico-puerperal através de serviços e recursos humanos de qualidade, além de políticas públicas de saúde eficazes, cabendo também aos profissionais de saúde a detecção, ação e ou encaminhamento devido.