O paciente, quando está hospitalizado, desencadeia uma série de sentimentos e expectativas diante de um novo desafio. Nesse sentido, a presença da família, enquanto acompanhante no ambiente hospitalar, é um vínculo importante que deve ser compreendido como um aliado da equipe de enfermagem, atuando como recurso na promoção de conforto e humanização do paciente, ajudando-o a recuperar a confiança e, assim, investir na sua recuperação. Este trabalho é fruto de uma experiência obtida através de uma pesquisa bibliográfica, realizada no período de janeiro de 2009 à maio de 2010, em que se objetivou analisar como a equipe de enfermagem visualiza o papel e a importância do acompanhante no cuidado e na recuperação de pacientes internados em ambiente hospitalar. A presente pesquisa bibliográfica foi desenvolvida com base no referencial teórico pesquisado, sendo este composto por artigos pesquisados na internet e de livros de autores brasileiros que tratam da concepção da equipe de enfermagem sobre o papel do acompanhante enquanto cuidador daquele ente querido que se encontre hospitalizado. Diante da pesquisa bibliográfica realizada, observamos que a institucionalização do paciente fragiliza-o tanto fisicamente por sua doença, quanto psicologicamente, por seus temores, criando, assim, uma necessidade das pessoas que o rodeiam para ajudá-lo a agir a cada momento. Frente a essa nova situação, pode-se concluir que a equipe de enfermagem acredita que é a figura do acompanhante que mantêm o elo entre o indivíduo hospitalizado e seu cotidiano como cidadão, inserido no contexto familiar e social. Assim, a enfermagem deve articular-se no sentido de esclarecer, participar, negociar e interagir de forma a trocar conhecimentos e saberes, promovendo um enriquecimento entre a família e a equipe de enfermagem. Dessa forma, o papel do acompanhante no ambiente hospitalar é de suma importância na recuperação do paciente, no entanto, a equipe de enfermagem deveria promover a capacitação e a interação entre o paciente e seu acompanhante.