Introdução: Definida como a capacidade de autogoverno ou mesmo como a liberdade de julgamento e tomada de decisão, a autonomia é princípio fundamental à consolidação de uma profissão. Na enfermagem, a atuação eticamente orientada e profissionalmente comprometida constituem-se como base para a construção de um saber/fazer autônomo.Objetivo: Levantar trabalhos científicos publicados acerca da autonomia profissional na prática de enfermagem. Metodologia: Investigação de caráter exploratório bibliográfico. Foram consultadas as bases de dados Scientific Eletronic Library – SCIELO e Banco de Dados de Enfermagem – BDENF, buscando artigos publicados em periódicos no período de dez anos (2000-2009) que tratem sobre o principio da autonomia envolvido na prática do cuidado de enfermagem, utilizando os unitermos: autonomia profissional e enfermagem. Os artigos encontrados foram categorizados por assunto, título, ano de publicação, autores e citações relevantes, mediante leitura aprofundada e registro das idéias que emergiram. Resultados: Foram encontrados no total 14 trabalhos, dentre os quais, após análise destes, 03 foram excluídos por não abordarem o foco de atenção deste estudo. Na análise, emergiram duas categorias: Representações sociais da autonomia do enfermeiro; Autonomia profissional como princípio inerente a prática de enfermagem. Conclusão: Pode-se verificar que poucos são os estudos publicados na área, mesmo sendo a reflexão sobre a autonomia presente na prática de enfermagem deve permear o entendimento desta como profissão, perpetuando sua identidade profissional. Assim, livre de limitações derivadas da abordagem biomédica, estará caracterizado o espaço de intervenção e evidenciado o poder do cuidado conquistado através do conhecimento científico e da compreensão da autonomia como intrínseca a prática da enfermagem.