A infecção hospitalar é uma doença causada por microorganismos que tem como conseqüência um conjunto de sinais e sintomas. Estes sinais e sintomas podem ser, entre outros: febre, dor no local afetado, alteração de exames laboratoriais, debilidade, etc. A infecção pode ser local, sistêmica ou se disseminar pela corrente sangüínea. Sendo um tema de grande discussão na área da saúde. Vários são os microrganismos que estão associados a quadros de infecção hospitalar, acometendo principalmente pacientes internados, submetidos a procedimentos invasivos ou fazendo uso de antimicrobianos e drogas que causam imunossupressão, assim, causando preocupação nos profissionais de saúde, pois é causa indiscutível de mortalidade. Em termos de infecção hospitalar a problemática é mais séria na UTI. Neste ambiente o paciente está mais exposto ao risco de infecção, haja vista sua condição clínica e a variedade de procedimentos rotineiramente realizados. É destacado que na UTI os pacientes têm 5 a 10 vezes mais probabilidades de contrair infecção e que pode representar cerca de 20% do total de infecções de um hospital. Cabe ressaltar que o risco de infecção é diretamente proporcional à gravidade da doença, as condições nutricionais, a natureza dos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, bem como ao tempo de internação e outros aspectos. O presente trabalho tem como objetivos identificar estudos realizados que abordem a infecção hospitalar entre 2002 a 2007 em Unidades de Terapia, reconhecer as principais portas de entrada do patógeno de pacientes internados em UTIs. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada na base de dados do Scielo no período de 2002 a 2007. Os principais patógenos encontrados foram da via respiratória por Staphyloccocus aureus e Staphylococcus sp, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumonae. Na via endovenosa foram encontrados (punções) Pseudomonas e Klebsiella e nas vias urinárias Pseudomonas, Klebsiella. É fundamental na prevenção e controle das infecções hospitalares é o conhecimento da realidade local. Cada hospital deve conhecer seu índice e desenvolver guias de prevenção de infecção hospitalar. Entretanto, não basta desenvolver todas essas atividades, já que a adesão às mesmas não depende apenas da divulgação do conhecimento, mas sim da incorporação desse conhecimento na rotina dos diferentes serviços.