INTRODUÇÃO: A meningite meningocócica é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, o meningococo. Sua transmissão se dá pelo contato da saliva de uma pessoa doente com os órgãos respiratórios de uma pessoa saudável. Mas, nem todos que adquirem o meningococo ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria através do contato com essas mesmas bactérias, adquirindo, portanto, resistência à doença. Trata-se de uma doença grave, mas, se diagnosticada precocemente, pode ser curada sem deixar seqüelas para o doente. Medidas educativas em saúde devem estar inseridas nos serviços de saúde que desenvolvem ações de controle e cuidado. É necessário o envolvimento dos profissionais de saúde no sentido de orientar a população sobre a doença e suas medidas preventivas para minimizar o quadro de propagação da doença. OBJETIVOS: Descrever a experiência vivida por meio de ações educativas junto às pessoas com diagnóstico de meningite meningocócica. METODOLOGIA: Estudo qualitativo do tipo relato de experiência fundamentado em artigos científicos sobre educação em saúde. As atividades foram desenvolvidas no setor de doenças infecto parasitárias de um Hospital Universitário no decorrer das aulas de Doenças Transmissíveis. RESULTADOS: A educação em saúde para pessoas com o diagnóstico de meningite e seus familiares é de fundamental importância, pois as ações educativas assim como contribuem para a prevenção e colabora no processo de tratamento da doença, já que promove esclarecimentos para a melhora do quadro clínico por conta da aceitação das características da doença antes desconhecidas. Essas ações ajudam ainda na melhor adesão às ações do cuidado de enfermagem, ações estas que auxiliam o familiar cuidador na evolução positiva do paciente. CONCLUSÃO: É importante que os profissionais de saúde, dentre eles o enfermeiro, atuem em ações educativas, junto aos agravos infectocontagiosos esclarecendo às pessoas adoecidas e aos seus familiares no sentido de possibilitar aos mesmos a oportunidade de atuar como, multiplicadores de informações para que cresça a promoção e prevenção de agravos, possíveis re-infecções causadas por desconhecimento do fluxo da doença e até mesmo prognósticos irreversíveis. Nossa compreensão é que a educação em saúde ainda é o melhor meio de se prevenir certos agravos, evitando, portanto, sua disseminação.