Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
COMPLICAçõES ADVINDAS DO USO DO CATETER CENTRAL DE INSERçãO PERIFéRICA
Relatoria:
CÂNDIDA MAYARA RODRIGUES CARVALHO
Autores:
- Marianna Carvalho e Souza Leão
- Suzane Passos de Vasconcelos
- Rochelle da Costa Cavalcante
- Karla Maria Carneiro Rolim
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: São encaminhados para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) Recém-nascidos (RNs) prematuros, hemodinamicamente instáveis com algum comprometimento grave que necessitam de cuidados intensivos e ininterruptos. Os RNs internados na UTIN são submetidos diariamente a vários manuseios e procedimentos invasivos por conta de sua gravidade e labilidade. A punção venosa é comumente usada nesses bebês para administrar medicamentos, coletar exames e infundir alimentação parenteral. Ressalta-se que essa prática além de extremamente dolorosa para o RN é desgastante e exige muito tempo por parte dos profissionais. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo que permite acesso venoso com permanência prolongada, infusão medicamentosa, soluções hipertônicas e nutrição parenteral em veias centrais associada a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas e vem sendo utilizado nas UTINs cada vez mais. Objetivo: Descrever as complicações que podem surgir com o uso do PICC nas UTINs. Metodologia: Estudo síntese, realizado nas bases de dados Scientific Electronic Library Online - SciELO e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS. Foram capturados 10 artigos, cujos textos, no idioma vernáculo, eram disponibilizados via internet na íntegra; discutiam as complicações que podem surgir com o uso do PICC nas UTINs; foram publicados no intervalo de 2005 a 2010. Resultados: O PICC é um dispositivo sensível que exige uma mão de obra qualificada para sua passagem bem como cuidados específicos na sua manutenção e retirada. Muitas são as complicações que podem surgir com o uso do PICC e que agravam ainda mais o quadro do RN. Dentre estas citamos: hematoma, arritmias cardíacas, sangramento, edema, perfuração de vaso, extravasamento, trombose, flebite mecânica e química, perfuração do miocárdio e endocárdio, hidrotórax, endocardite, e, sobretudo, a sepse sistêmica relacionada ao cateter PICC . Conclusão: Concluímos que a prática do PICC além de aumentar a qualidade da assistência prestada ao RN internado na UTIN diminui o estresse e facilita o trabalho dos profissionais ali atuantes. Faz-se necessário a promoção de cursos, palestras e oficinas para sensibilização e capacitação dos profissionais para que se evitem complicações durante a inserção, manutenção e retirada do PICC.