Introdução: A leucemia corresponde a um dos tipos de câncer mais comuns na infância. A faixa etária de maior incidência está entre dois e cinco anos. A classificação da doença varia de acordo com o nível de maturidade celular e o tipo celular predominante. Nas crianças, destaca-se as duas formas mais comuns, leucemia linfóide aguda (LLA) oitenta e cinco por cento dos casos, leucemia não linfóide aguda (LMA) somente dez por cento dos casos. Objetivos: fazer um levantamento bibliográfico sobre o tema leucemia. Metodologia: O estudo foi realizado com uma abordagem qualitativa descritiva do tipo levantamento de dados bibliográficos, dando enfoque aos tipos predominantes em crianças e a assistência de enfermagem a esses pacientes. A pesquisa foi realizada na biblioteca do Campus IV da Universidade do Estado do Pará. A pesquisa teve como fonte livros do acervo bibliotecário e pesquisas na internet (sites), contendo casos e depoimentos de pacientes e profissionais a respeito do tema. Resultados: Segundo Lee, a leucemia linfóide aguda (LLA) é o câncer mais comum na infância, correspondendo a 25% das neoplasias de 0 a 14 anos, e constitui 85% das leucemias infantis. Seu pico de incidência é de 2 a 5 anos de idade, discretamente mais freqüente no sexo masculino e em indivíduos da raça branca. O quadro clínico é bastante heterogêneo, variando de acordo com a intensidade do comprometimento medular e extramedular. Para Ravindranath, A leucemia mielóide aguda (LMA) corresponde a 20% das leucemias agudas em crianças. Progressos limitados têm ocorrido na cura da LMA nas últimas décadas, em contraste com a forma linfoblástica. A LMA em crianças é uma doença pouco estudada, principalmente em nosso país. Até o momento, existem poucos dados sobre a doença e a sobrevida das crianças por ela acometidas no Brasil. O cuidado de enfermagem tem como objetivo auxiliar a determinação do diagnóstico e oferecer apoio emocional a criança e a sua família, sendo que os cuidados relacionados à criança com leucemia estão diretamente relacionados com o esquema terapêutico. Conclusão: O papel do enfermeiro encontra-se intrinsecamente relacionado ao esquema terapêutico e a intervenções psicológicas e de educação a criança e aos familiares com intuito de esclarecer como funciona o tratamento, as conseqüências que a doença e a terapia acarretarão para a vida da criança e família como um todo.