O câncer do colo uterino representa um sério problema de saúde pública, por ser uma doença de evolução lenta, apresentar altas taxas de prevalência e mortalidade. As estratégias de prevenção do câncer de colo do útero objetivam o diagnóstico precoce da doença. Técnicas de rastreamento populacional são utilizadas para realizar esse diagnóstico tais como exames citopatológicos, colposcópicos e histopatológicos. Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, realizada através do estudo e confrontos teóricos de autores que abordavam a temática. O objetivo central foi analisar artigos científicos publicados no scielo no ano de 2008, utilizando como critério de inclusão artigos que abordassem o tema Exame Preventivo do Câncer de Colo de Uterino e suas abordagens, tendo um total de 15 artigos analisados e estudados. A literatura traz que o exame citopatológico (preventivo) é em ordem preferencial o mais utilizado para diagnosticar precocemente o câncer cervical através da detecção de lesões pré-malignas em fase inicial. Na população feminina, o câncer cérvico-uterino se sobressai como uma das neoplasias mais freqüentes, sendo responsável por um grande número de óbitos em mulheres jovens. Tem sua incidência evidenciada na faixa etária de 20 a 29 anos elevando-se acentuadamente seu risco, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos. Em contra partida, é a neoplasia com maior potencial de prevenção e cura se diagnosticado precocemente, perdendo apenas para o câncer de pele. Assim, considerando-se a importância do combate ao câncer de colo de útero, são necessárias medidas de controle que permitam a redução de sua mortalidade, quer pelo tratamento de lesões pré-malignas, quer pelo diagnóstico precoce da doença, utilizando-se para isso, um exame simples e de baixo custo que é o citopatológico do colo uterino ou o papanicolau.