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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
REVISÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Relatoria:
ANA ELZA OLIVEIRA DE MENDONÇA
Autores:
  • KATIA REGINA BARROS RIBEIRO
  • JOÃO EVANGELISTA DA COSTA
  • IZAURA LUZIA SILVÉRIO FREIRE
  • KESSYA DANTAS DINIZ
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: em todo o mundo a população idosa vem crescendo mais em termos proporcionais do que qualquer outra faixa etária. No Brasil um dos motivos que contribuiu de forma significativa, foi à transição epidemiológica das doenças infecto-contagiosas para as crônico-degenerativas, como a perda progressiva da função renal, denominada Insuficiência Renal Crônica (IRC). Sendo reconhecida como uma das principais causas de morbimortalidade e incapacidades ao longo do processo de envelhecimento, pois, as alterações anatômicas e fisiológicas do rim aumentam com a progressão da idade, acarretando complicações cardiovasculares e respiratórias. As terapias de substituição renal possibilitam a manutenção da vida, mas, a modalidade mais amplamente difundida em nosso meio é a hemodiálise, que produz impacto significativo na Qualidade de Vida (QV) principalmente em idosos, por serem mais vulneráveis as suas complicações, afetando potencialmente a saúde física e mental, funcional, bem-estar geral, interação social e satisfação desse grupo especial de pacientes. OBJETIVOS: identificar a produção científica sobre IRC e envelhecimento, destacando, o foco de atenção desses estudos e as co-morbidades associadas ao seu desenvolviemento. METODOLOGIA: revisão bibliográfica retrospectiva de caráter descritivo-exploratório, em artigos disponíveis nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF, no período de 2005 à 2009, disponíveis em língua portuguesa, no modo texto completo, selecionados a partir do cruzamento dos seguintes descritores: insuficiência renal crônica e envelhecimento. RESULTADOS: foram identificados 121 artigos sobre a temática, porém, apenas dezoito estudos atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos. Destes 80% abordavam alterações no estado de saúde desencadeadas por problemas renais, com enfoque nas alterações cardiovasculares e 20% correlacionavam idade, falência renal e qualidade de vida. CONCLUSÕES: as patologias renais mais comuns nas populações estudadas foram às infecções do trato urinário, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, glomerulopatias e vasculopatias. Ressaltamos que o assunto ainda é pouco divulgado no meio científico, e apenas um dos artigos foi produzido por enfermeiros o que evidência a necessidade de novas pesquisas nessa área.