Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR: DESVELANDO O RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO DA ENFERMAGEM COM O PORTADOR
Relatoria:
IVINA POLIANA SOARES APOLONIO
Autores:
- Hayssa de Oliveira Sousa
- Rayza Andrea Apolônio Soares
- Thays Portela Texeira Campelo
- Raisa Caldas Rebelo
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O transtorno bipolar, antiga “psicose maníaco-depressiva”, é uma doença crônica, de início precoce, recorrente, altamente determinante. A fase maníaca geralmente apresenta-se com o humor predominante elevado ou irritável, acompanhado por um ou mais sintomas: hiperatividade, envolvimento com muitas atividades, falta de julgamento para prever conseqüências, fala pressionada, fuga de ideias e distração. Já na fase depressiva o paciente apresenta-se com humor triste, irritabilidade, perturbações do sono, sentimentos de culpa, ideação ou tentativa de suicídio. A escolha da pesquisa foi devido ao interesse em ter um conhecimento mais amplo sobre como a enfermagem deve cuidar de um paciente com transtorno bipolar. Objetivou-se descrever a assistência de enfermagem ao paciente com transtorno de humor bipolar. Utilizamos a pesquisa bibliográfica como método, no período de janeiro a abril de 2009, em uma amostra de 10 publicações nacionais indexadas, sendo livros e artigos captados no banco de dados Scielo, publicados entre os anos 2003 e 2008. A revisão dos estudos apontou que a o transtorno de humor bipolar inclui episódios de mania e depressão, mas também inclui aqueles que, no momento do diagnóstico tenham sofrido apenas da doença maníaca. Nos transtornos do humor, a sensação de controle é perdida, e há uma experiência subjetiva de grande sofrimento. É de suma importância o acompanhamento constante do enfermeiro especializado, sendo estes responsáveis pelo planejamento das intervenções e acompanhamento do tratamento. A prática em enfermagem psiquiátrica se baseia em ações que visam melhorar a condição da qualidade de vida do paciente, contribuindo no controle da doença, tornando-a estabilizada, ajudando o paciente na integração social após o aparecimento da doença, a cooperar na adesão ao tratamento e à adaptação de sua nova condição.