A Reprodução Assistida é de fato um grande avanço científico que possibilita a realização de muitos casais em ter filho. Entretanto, até que ponto essa técnica é viável? Desde a Antiguidade, em muitas civilizações, a esterilidade era vista como uma deficiência vinda, geralmente, de castigos dos deuses, ou seja, a infertilidade era considerada um defeito advindo do sobrenatural. Os índios pensavam de maneira semelhante, a causa não era de fatores médicos e o canibalismo seria uma fonte para a “cura”. Entretanto a ciência trouxe a atual sociedade explicações de maneira detalhada da causa, mas não apenas isso trouxe uma solução para casais que sofrem com a incapacidade de ter filhos. A Reprodução Assistida e descartes de embriões são, do ponto de vista ético e bioético, tema de demasiada polêmica e que devem ser discutidos constantemente para que se encontre uma posição mais aceita na sociedade. Nesse estudo iremos apresentar pontos de vista e dados voltados a moralidade e a ética, e possível destino dos embriões no Brasil, com o objetivo de despertar no público alvo um olhar mais crítico sobre esse assunto. É importante ressaltar que para melhor êxito, os médicos estimulam farmacologicamente, através de hormônios, a liberação de, em média, 15 ovócitos, que in vitro são fecundados, dos quais aproximadamente 10 tornam-se embriões, cerca de três são implantados e os demais são postos em nitrogênio líquido. O que fazer com tantos embriões? Lixo, congelar eternamente, experiências, inseminar, doar, vender, deixar que morram. Ao relacionar esse tema com os princípios éticos da enfermagem, (Beneficência, Não-Maleficência, Autonomia e Justiça), é perceptível contradições entre a prática e a ética. Onde começa e termina os direitos do embrião? A ciência, trata a reprodução assistida como um grande avanço cientifico, o qual possibilita a procriação de maneira simples e estratégica, além de ser um meio à disposição da economia. Para a ciência a vida tem inicio à partir do nascimento, mas esta não é a única opinião sobre o assunto, daí a importância de tratar do assunto.