Esclerose múltipla é uma doença desmielinizante autoimune de caráter progressivo, sendo responsável por perda da função dos axônios mielínicos que transitam pela área, levando a déficits neurológicos variados, que vão se somando, como hemiparesia, hemianopsiae ataxia, podendo ter duração de vários anos, levando a deterioração neurológica severa.Este estudo tem como objetivo descrever à luz da literatura, as formas terapêuticas para o controle da Esclerose Múltipla. O estudo é uma pesquisa bibliográfica desenvolvida a partir de livros, artigos, monografias existentes na a biblioteca da Faculdade Santa Emília de Rodat (FASER), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), situadas em João Pessoa-PB, como também realizados em endereços eletrônicos, como Scielo, Bireme, Bibioteca virtual da saúde, sendo realizada no período de março a maio de 2010. Ao investigar na literatura, ficou evidente que a esclerose múltipla trata-se de uma doença que potencialmente afeta várias funções neurológicas. A reabilitação é essencial para os portadores no qual é feita através de uma equipe multidisciplinar, constituída por: médicos, fisioterapeuta motora e respiratória realizando atividades de cinesioterapia, eletroterapia, crioterapia, massoterapia, hidroterapia, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo,nutricionista, educador físico e assistente social. Os pacientes com Esclerose Múltipla, independente das manifestações clínicas ou da gravidade, deverão manter uma atividade física habitual, sempre é possível adaptar uma atividade de lazer ou esportiva com potencialidade de melhorar a sua qualidade de vida. Conclui-se que é de fundamental importância que os profissionais de saúde detectem, através de avaliações, os riscos potenciais para algumas doenças e fornecer orientações necessárias para prevenção e seu controle.