O traumatismo crânio-encefálico constitui a principal causa de óbitos e seqüelas em pacientes multitraumatizados. Entre as principais causas estão: acidentes automobilísticos, quedas, assaltos e agressões, esportes e recreação. No Brasil, anualmente meio milhão de pessoas requerem hospitalização devido a traumatismos cranianos, destas, 75 a 100 mil pessoas morrem no decorrer de horas enquanto outras 70 a 90 mil desenvolvem perda irreversível de alguma função neurológica. Neste contexto, um atendimento de enfermagem eficiente evita possíveis lesões secundárias que podem deixar com seqüelas ou dependência física permanente as vitimas. Estas vítimas têm que ser assistidas pela equipe multidisciplinar, corretamente amenizando as seqüelas deixadas pelo traumatismo crânio-encefálico, conforme o escore da escala de Glasgow, avaliando resposta ocular, resposta verbal, resposta motora e avaliação das pupilas, assim sendo, a equipe multidisciplinar deve estar preparado para o atendimento adequado tanto pré-hospitalar como hospitalar a estas vítimas com certeza que amenizará as seqüelas primárias evitando o aparecimento das lesões secundárias. Em função de sua alta ocorrência e malignidade, este artigo de revisão bibliográfica abordará tópicos referentes ao traumatismo crânio-encefálico, através de artigos científicos publicados pela revista eletrônica SCIELO, monografias, teses, dissertações de mestrado, consultas na internet e livros que fornecem um maior conhecimento sobre o tema em que se pode observar que os jovens e adultos são as principais vítimas de traumatismo crânio-encefálico, que na maioria das vezes estão associadas a intoxicações exógenas. Foi constatado que acontece um TCE a cada quinze segundos, um óbito a cada cinco minutos e uma seqüela a cada cinco minutos. Neste sentido, ao se aplicar devidamente o atendimento as vitimas conforme o suporte básico de vida preconizado pela Advanced Trauma Life Support (ATLS), que é utilizado mundialmente, estas vitimas terão um atendimento mais qualificado evitando seqüelas subseqüentes. Mediante o exposto, é relevante mencionar que o planejamento das ações e a atuação da equipe de forma interdisciplinar no manejo de pacientes críticos possibilitam um melhor conhecimento sobre a temática em estudo, assim como, uma assistência de enfermagem de qualidade e humanizada. Considerando os relatos dos autores norteadores deste estudo conclui-se que a prevenção é fator primordial para a reduçao da mortalidade.