Introdução: A oncologia tornou-se uma área de grande importância também na enfermagem. E entre as várias formas de tratamento a radioterapia é uma das mais utilizadas, pois se constitui em um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Atualmente a radioterapia moderna pode divide-se em teleterapia e braquiterapia. Os pacientes submetidos à radioterapia necessitam da assistência de enfermagem para auxiliá-los na resolução de suas necessidades básicas afetadas ou ajudá-los a adaptar-se às limitações provocadas pelo tratamento. Objetivo: Identificar na literatura específica como o enfermeiro que atua na oncologia pode assistir aos pacientes que se submetem a radioterapia. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada por meio de um levantamento de artigos científicos que abordavam o tema com base nos descritores radioterapia, enfermagem, neoplasia. Resultados: O enfermeiro deve promover e difundir medidas de saúde preventiva e curativas, por meio da educação aos pacientes e familiares, por meio da consulta de enfermagem. Na teleterapia cabe ao enfermeiro orientar o paciente e sua família quanto ao tratamento, orientar sobre os hábitos de higiene, ingesta hídrica, vestuário mais adequado, aplicação de creme hidratante e exposição ao sol; avaliar a área da pele irradiada e presença de mucosite oral, e intervir em cada necessidade prejudicadas ao paciente, como: troca de cânula, curativos, administração de medicamentos, encaminhamento a outros profissionais. Na braquiterapia o paciente e a família devem ser orientados sobre todo o procedimento: horário, tempo, jejum, sondagem vesical para aplicação de contraste, numero de inserções, sedação, RaioX, sala de circuito de TV, posicionamento na mesa e sobre as possíveis intercorrências (dor, sangramento, náuseas e reações na pele). Conclusão: Os cuidados de enfermagem baseiam-se na orientação, prevenção, tratamento e reabilitação ao longo da permanência do paciente no serviço de radioterapia. Ressalta-se a importância do planejamento da assistência adotando um ou mais referenciais teóricos para prestação de uma assistência adequada e, conseqüentemente, melhoria na qualidade de vida destes pacientes.