A importância do conhecimento dos acadêmicos de enfermagem sobre os benefícios do autoexame das mamas tem uma grande contribuição perante a comunidade para a qual vai trabalhar. O estudo objetivou verificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem sobre o autoexame das mamas. Estudo descritivo e exploratório, de natureza quantitativa com 69 acadêmicos de enfermagem da Faculdade Metropolitana de Fortaleza. Foi utilizado um questionário para cada acadêmico com questões relativas aos dados socioeconômicos, tocoginecológiocos e conhecimento sobre o autoexame das mamas. A análise dos dados se deu através de tabelas e gráficos, utilizando o programa Microsoft Office Excel 2007. Evidenciou-se que as idades variaram entre 22 a 25 anos, 23 (33,3%); 26 a 29 anos, 17 (24,6%); 18 a 21 anos, 15 (21,7%); superior a 29 anos, 13 (18,8%). Quanto ao sexo, predominou o feminino, com 64 (92,8%); seguido do sexo masculino com 5 (5,7%). Quanto ao grau de instrução das acadêmicas em estudo, a maioria apresentou: superior incompleto, 60 (87%); seguidos de superior completo, 8 (11,5%); e pós- graduação, 1 (1,4%). Sobre a renda familiar destas acadêmicas, 29 responderam ter uma renda de quatro a seis salários mínimos (42%); seguidos de um a três 25 (36,2); superior a seis 14 (20,2); menos de um, zero. Os dados tocoginecológicos mostram que 50 (77%) relataram ter tido sua menarca dos 12 a 15 anos; seguidas as de 08 a 11 anos 13 (20%); 16 a 19 anos 01 (1,5%) e superior a 19 anos (não responderam). Das 65 acadêmicas, 50 (77%) não apresentaram histórico gestacional; 1 a 3 gestações 14 (21,5%) e superior a 3 gestações( não responderam). Com relação ao número de partos, 50 (78,4%) informaram não ter tido nenhum parto; 13 (20%) tiveram de 1 a 3 partos e, por último, não houve relatos de partos superior a três. Em relação ao número de filhos, 53 (81,5%) referiram não ter filhos; 11 (20%) informaram ter de 1 a 3 filhos e, nenhuma respondeu ter mais de três filhos. Quanto à frequência na realização do autoexame, predominou os que responderam mensal com 36 (56,3%), vindo posteriormente, anual 18 (28,1%); semanal 7 (10,8%) e quinzenal 3 (4,7%). O estudo mostrou que a maioria dos participantes tem conhecimento sobre o autoexame das mamas, porém mesmo com o conhecimento sobre os benefícios do exame, 28,1% responderam que não o realizam nos períodos preconizados.