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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
DESNATURALIZANDO A VIOLÊNCIA À LUZ DA BIOÉTICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
FERNANDA LETÍCIA DA COSTA ARAÚJO
Autores:
  • Claudielly Ferreira da Silva
  • Kísia Cristina de Oliveira e Melo
  • Shefane Danielle Félix Tavares
  • Wanderley Fernandes da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A violência se expressa de formas diversas nos diferentes contextos sociais e em termos gerais compreende à violação de direitos dos indivíduos e grupos. Dessa forma, contrariando a crescente expansão de debates acerca de direitos humanos, a violência vem alargando seus domínios na dinâmica social. Vivemos em um era dominada pela tecnologia e os avanços dela decorrentes, os quais constituem um fator fortemente influente no contexto da geração e intensificação da violência, tendo em vista que o acesso aos conhecimentos e bens de consumo, determina o surgimento de desigualdades sociais. Diante desse contexto, percebe-se a necessidade de repensar o exercício da ética, e, sobretudo o seu ensino nas Universidades, buscando distanciar-se de concepção de ética enquanto corpo teórico de imposição de regras e formas de condutas, enfocando-se no resgate da responsabilidade social e do engajamento nas lutas por mudanças. Nesse caso, tratando a violência como um problema ético que fere os direitos humanos. Pretende0-se expor a experiência do XIV Seminário de Bioética, intitulado: “Bioética versus Sociedade Tecnológica”, no qual se oportunizou um momento de discussão acerca das diversas faces da violência como um problema de saúde pública; discutir sobre as discussões levantadas durante a atividade. Configura-se como um relato de experiência do XIV Seminário de Bioética, intitulado: Bioética versus Sociedade tecnológica, o qual correspondeu a uma atividade da disciplina Exercício de Enfermagem ministrada no 5º período do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – FAEN/UERN, enfocando o tema: “Violência: Uma problemática (in)visível?”. Ao todo, o evento contou com 240 inscritos, dos quais eram 20 profissionais, e os demais, estudantes das áreas de ciências sociais, exatas e da saúde. Pôde-se perceber que a sociadade não consegue avançar na reflexão acerca dos fatores que determinam/condicionam a violência. Além da dificulade de articulação entre os orgãos que buscam minimizar a violência e os diversos equipamentos sociais/instituições a fim de materializar parcerias e trabalhos intersetoriais. Evidencia-se a necessidade de (des)construção de condutas perante a violência, pautada em um processo de democratização política, social, econômica e cultural, no qual o setor saúde, deve ser um parceiro capaz de avançar na cidadania e diminuição de desigualdades e exclusão social, assim como, romper com a naturalização da violência no cotidiano.