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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
REFLEXÕES SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA DA ENFERMAGEM: (RE)CONSTRUINDO CONCEPÇÕES NO ÂMBITO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO
Relatoria:
KÍSIA CRISTINA DE OLIVEIRA E MELO
Autores:
  • Raimundo Valdocí de Melo júnior
  • Marianny Nayara Paiva Dantas
  • Mara Leia Távora Vieira
  • Sâmara Fontes Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A ética é influenciada por aspectos temporais e culturais hodiernos e se estabelece como um prisma através do qual se pode refletir sobre o agir humano. Sob esse enfoque, a enfermagem constitui-se como um instrumento de ação com o intuito de potencializar a melhoraria da qualidade de vida. O Código de Ética dos profissionais de Enfermagem foi instituído para se conhecer o conjunto de direitos e deveres relacionados às suas condutas profissionais. Assim, a Universidade deve incorporar aprendizagens que permitam o desenvolvimento ético e moral do indivíduo. Pretende-se apresentar um relato das discussões sobre o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, a partir da identificação das concepções acerca do exercício da ética em enfermagem, do processo saúde-doença e da própria ética de acordo com o código mencionado. Trata-se do relato de experiência a partir de discussões acerca do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, dentro da disciplina Exercício de Enfermagem com os acadêmicos do 5° período, da Faculdade de Enfermagem (FAEN) da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). Foram realizados cinco momentos: leitura de textos norteada pelos descritores: Escolas e Doutrinas Éticas e Pressupostos éticos da Enfermagem; leitura do Código de Ética de Enfermagem; identificação das concepções; reflexão e (Re)construção das concepções. Percebemos que, no exercício da enfermagem a ética é condicionada através de leis, enquadrando-se em uma ética disciplinar. Inicialmente, há uma concepção ampla de saúde-doença, voltada para o individuo, à família e à coletividade. No entanto, no decorrer do código surge uma concepção de saúde pautada na ausência da doença. Aparece também uma concepção de assistência de enfermagem tecnicista e regulada na manutenção de técnicas resolutivas. Identifica-se a presença de hierarquização na divisão dos papéis dos profissionais de enfermagem com definições de funções. A visão da ética é limitada, pois a compreende apenas em nível profissional. A discussão da ética no processo de formação, proporciona o exercício dos discentes para lidar com o outro e sua alteridade. Deve-se salientar que a ética permeia todos os aspectos da vida humana, portanto não se deve cristalizá-la de forma a torná-la alheia à vivência humana. É salutar destacar a reflexão acerca do código de ética, a fim de (re)construir concepções de forma crítica culminando em uma prática pautada nas reais necessidades do indivíduo e da coletividade.