Nos países em desenvolvimento, o câncer invasivo da cérvix uterina é a principal causa de morte em mulheres com idade entre 35 a 45 anos. Tem como objetivo conhecer os principais aspectos da fitoterapia no cotidiano de mulheres acometidas pelo câncer de colo uterino. Apresenta-se relevante, pois pretende contribuir para a reflexão sobre o uso da fitoterapia, visando respeitar os aspectos religiosos e socioeconômicos das mulheres. Diante disso, decidiu-se pela seguinte questão de pesquisa: como a fitoterapia vem influenciando o cotidiano de portadoras do câncer de colo uterino? Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, do tipo revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, realizado a partir de consulta online, nas principais bases de dados em saúde – LILACS, SCIELO e MEDLINE, e de consulta as principais literaturas em oncologia, no período de março a junho do ano de 2009, através dos descritores fitoterapia, câncer de colo uterino, tratamento alternativo. Durante esse período foram selecionadas 29 referências ao todo, em que somente 18 compuseram essa análise e são parte integrante do marco teórico do projeto de pesquisa PIBIC/UNIVASF 2009-2010 e do projeto de extensão PIBIN/UNIVASF 2009-2010. Ambos os projetos foram aprovados pelo Comitê de Ética do IMIP, sob o registro 1608. Obteve-se 01 categoria de análise: alternativa da fitoterapia no cotidiano das portadoras de câncer de colo uterino. Mediante os resultados obtidos, pode-se constatar que dentre os tratamentos complementares mais utilizados destaca-se a fitoterapia. As razões que levam a associar um tratamento complementar ao tratamento convencional do câncer são: ajudar a reduzir os efeitos adversos do tratamento, diminuir o estresse e o sentir que está fazendo algo a mais para ajudar a si próprio. A grande aderência desse tipo de terapia deve-se principalmente ao baixo custo financeiro e à facilidade de aquisição das ervas. Assim, diante dos achados bibliográficos e do cenário mundial dessa patologia, o uso de terapias alternativas passa a ser mais uma opção no combate a doença, tornando-se alvo de achados não convencionais, praticados pela população em geral, na busca por qualidade de vida e até mesmo por uma cura. Sendo assim, o conhecimento dessas práticas possibilitará um melhor direcionamento das ações dos profissionais de saúde, pois a falta de informações sobre o uso e manejo adequado das ervas poderá acarretar em efeitos negativos para seus usuários.