Introdução: O câncer de pênis, embora raro em países desenvolvidos, está associado à alta morbidade decorrente da própria doença e/ou de seu tratamento. No Brasil representa 2,1 % das neoplasias masculinas e pode ultrapassar 5% nas regiões norte e nordeste. Objetivos: Conhecer o perfil dos homens submetidos ao procedimento de penectomia, como método para promoção de educação em saúde; Identificar os principais fatores de risco para a ocorrência da patologia. Metodologia: A revisão bibliográfica foi à estratégia utilizada para este estudo. A amostra constou de livros, dissertações, teses, monografias, textos publicados em revistas científicas e artigos captados na internet sobre o assunto. Resultados: A literatura apontou que o histórico de fimose é encontrado em aproximadamente 85% dos pacientes com câncer de pênis estando associado às lesões pré-cancerígenas. Em países onde a circuncisão neonatal é um hábito cultural, verificou-se que a incidência do carcinoma de células escamosas do pênis é considerada baixa. Sendo assim, o perfil da maioria dos indivíduos submetidos ao procedimento de penectomia em decorrência do câncer de pênis, geralmente está associado à fatores de risco como higiene precária, tabagismo, grande número de parceiras sexuais, presença do HPV e fimose.Conclusão: A partir da pesquisa realizada pôde-se observar que a higiene adequada e a circuncisão precoce previnem a ocorrência da neoplasia na idade adulta. Nesse sentido, promover educação em saúde seria uma ferramenta ideal para sensibilizar a população masculina quanto à importância de práticas de higiene adequada, a realização de consultas periódicas e exames de rotina a fim de se obter um diagnóstico precoce ou prevenir novos casos.