O presente estudo objetiva discorrer sobre dilemas éticos enfrentados por profissionais de Enfermagem na assistência em casos de anencefalia, por conseguinte trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Na introdução retratamos o acompanhamento do feto e da gestação junto com a ampliação e difusão das tecnologias voltadas para a diagnose pré-natal permitindo evidenciar patologias, visando à promoção e a prevenção de futuros agravos, também são abordados questionamentos que evidenciam a amplitude dos conflitos éticos da gestação e do cuidado e assistência de enfermagem. Na metodologia da pesquisa, num primeiro momento fizemos um levantamento e exame rápido da bibliografia básica que versasse sobre o tema em livros de bioética, e continuamente fizemos uma leitura pormenorizada do material obtido e feito um fichamento contendo dados referentes ao registro da obra e seu conteúdo. Na argumentação teórica, realizada a partir da leitura pertinente ao tema, destacamos a diferença entre feto malformado e inviável, as teorias que expressam um conhecimento racional do entendimento do começo da capacidade sendo elas, a teoria Natalista, a concepcionista e a pré-concepcionista, também mencionamos o episódio ocorrido no Supremo Tribunal Brasileiro em 01 de julho de 2004, enfatizamos o valor da assistência de enfermagem a gestante e sua gravidez, o vínculo que existe entre mulher e feto, sendo capaz de superar a dor e o sofrimento bem como procuramos observar os casos em que as mulheres não suportando a gestação concomitante a inviabilidade do seu feto a vida extra uterina. A par dessa situação se leva em consideração os direitos cabentes à mulher como genitora mesmo frente a tal patologia, sabendo que o feto não terá nenhuma chance de sobrevivência após o parto. De forma sucinta abordamos os argumentos contrários e favoráveis à interrupção terapêutica. Por fim falamos um pouco do que foi desenvolvido neste trabalho, ressaltamos as opções que a mulher tem neste caso, não são tão simples, visto que, para ela pode ser encarado até como culpa afetando-a psicologicamente, a verdade é que ela pode escolher uma das opções; ou ela opta por manter a gravidez até o final ou interrompe a gestação. E a importância destacar os preceitos da ética atenta para a exclusão da ação de que a mulher se sinta culpada, seja qual for a sua decisão, e precipuamente despertar no leitor o interesse no discernimento da importância desse tema, em que discute sobre questões humanas, sociais e morais.