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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
ICTERÍCIA NEONATAL:ABORDAGEM DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS AO RECÉM- NASCIDO E À MÃE
Relatoria:
ANA CRISTINA OLIVEIRA DE FREITAS
Autores:
  • RAFAELA CRISTINA FALCÃO PONTES
  • ELOAH DE PAULA PESSOA GURGEL
  • KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A icterícia é uma condição clínica expressa pela hiperbilirrubinemia, mais freqüente no período neonatal, principalmente em recém-nascidos pré- termos (RNPT), e tem como uma de suas causas mais comuns a incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto. É considerada uma situação que requer cuidados na UTI Neonatal (CAMPOS, 2007). A fototerapia é utilizada como tratamento de escolha na prevenção da encefalopatia bilirrubínica e do kernicterus, complicações mais graves da icterícia. A eficácia dessa terapia depende de vários fatores. A mãe, cujo filho se encontra internado na UTI, sofre uma série de dificuldades causadas por essa separação (CAMPOS, 2007). Nesse contexto, o papel da enfermagem na UIN é de grande relevância, incluindo desde os cuidados com o RN acometido por essa enfermidade, até o acolhimento da sua mãe, promovendo o vínculo entre eles. Objetivo: Identificar o papel do enfermeiro nos cuidados com o recém-nascido ictérico e a sua mãe. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica durante os meses de maio e junho de 2010. A coleta de dados se deu por meio de artigos científicos nacionais, publicados entre os anos de 2006 e 2007 relacionados ao assunto em questão e pertencentes ao banco de dados LILACS. Resultados: O estudo identificou que a fototerapia, além dos seus efeitos benéficos no tratamento da icterícia, também envolve efeitos colaterais, que podem incluir desde os de menor gravidade até os mais graves, como maior risco para desenvolver melanoma e leucemia, que, porém, não são comuns na prática neonatal (SOLA, 2007). Dessa forma, a enfermagem visa promover uma maior eficácia da terapia e prevenir ou minimizar esses efeitos no RN. Para a mãe que não apresenta adequada compreensão quanto ao tratamento e aos seus benefícios e riscos, se deparar com seu filho na UIN pode ser uma situação assustadora. Portanto, é necessário informar- lhe sobre o quadro clínico do seu filho, sua evolução, os procedimentos realizados e os materiais e equipamentos utilizados, a fim de evitar o comprometimento da sua relação com o RN (CAMPOS, 2006). Conclusão: A atuação do enfermeiro vai além dos cuidados com o RN, o que já requer habilidade, vigilância e sensibilidade. Essa ação também inclui os cuidados de humanização com a mãe, no sentido de fornecer- lhe apoio emocional e informações claras e objetivas sobre o estado de saúde de seu filho e o que acontece com ele, respeitando o seu grau de compreensão, suas crenças, costumes e valores.