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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: O CUIDADO AO IDOSO PORTADOR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E NEURALGIA
Relatoria:
QUITÉRIA LÍVIA MUNIZ MIRA
Autores:
  • Lara Lázaro Vieira
  • Tereza Angelise Alves Mendonça
  • Edinásio Ribeiro Freitas
  • Eliany Nazaré Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é uma realidade marcante no mundo atual, com isso observa-se uma maior incidência das doenças crônico-degenerativas, que acomete em especial a população idosa, a exemplo da hipertensão arterial. A velhice também funciona como um agravante para o surgimento de outras doenças, como é o caso das neuralgias. A hipertensão em idosos é um fator de morbimortalidade, e juntamente com a neuralgia facial que caracteriza-se por intensas crises de dor, torna o idoso bastante debilitado. Logo, é relevante o papel do enfermeiro no cuidado a essa clientela, subsidiado por um instrumento que qualifique a assistência. OBJETIVO: Implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), através de visitas domiciliares, a uma idosa acometida de hipertensão arterial e neuralgia facial. METODOLOGIA: Estudo de Caso com abordagem qualitativa. É um recorte do estudo “Caracterização de idosos acompanhados por acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)”. Teve por sujeito uma idosa portadora de hipertensão arterial e neuralgia facial, acompanhado de abril a junho de 2010 por meio de 8 visitas domiciliares, nas quais se construiu a SAE à luz da Teoria de Wanda Horta. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UVA, através do Parecer nº 298986/2009, além de seguir as normas da ABNT. RESULTADOS: Construiu-se o histórico de Enfermagem: R.S.F., 83 anos, casada, analfabeta. A idosa considera a hipertensão uma doença de difícil tratamento; possui neuralgia trigemial a 6 anos, onde vivencia episódios de crise e controle da doença. Traçaram-se alguns diagnósticos: Risco para não-comprometimento, relacionado a crença de que não é necessário o tratamento sem a presença de sintomas; Risco para controle ineficaz do regime terapêutico relacionado ao conhecimento insuficiente sobre o tratamento evidenciado pela persistência dos sintomas da doença; Dor crônica relacionada a inflamação de nervo evidenciada por expressão de dor. Foi traçado um plano de cuidados, obtendo-se melhora no entendimento da doença, maior adesão ao plano terapêutico, amenização da dor crônica e otimização do autocuidado. Assim, o idoso apresenta bom prognóstico, tendo em vista a adesão deste em seu auto-cuidado. CONCLUSÂO: A SAE é uma ferramenta relevante no cuidado prestado pelo enfermeiro, pois possibilita perceber as reais necessidades do idoso e implementar um cuidado eficaz, além de favorecer o fortalecimento científico desta profissão.