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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO Á CRIANÇAS VÍTIMAS DE MAUS TRATOS
Relatoria:
ALINE SANTOS BRABO
Autores:
  • PATRICIA DANIELLE FEITOSA LOPES SOARES
  • THAIS CRISTINA NASCIMENTO DE CARVALHO
  • GLORIA LETICIA OLIVEIRA GONÇALVES
  • PRISCILA ALVES MOY
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Caracteriza-se maus tratos como qualquer ato deliberado, por omissão ou negligência, originado por pessoas, instituições, ou sociedades, que privam a criança dos seus direitos e liberdades ou que interfira com o seu desenvolvimento. Os maus tratos definem-se como o insucesso na garantia do bem estar físico e psicológico da criança, necessário ao seu desenvolvimento saudável e harmonioso. OBJETIVOS: identificar os tipos de maus tratos e suas conseqüências para ás crianças vitimadas, bem como enfatizar a importância da assistência de enfermagem á criança vítima de maus tratos.METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo, uma abordagem qualitativa. RESULTADOS: O tipo mais freqüente de maus-tratos contra a criança ou adolescente é a violência doméstica, que ocorre na maioria das vezes dentro dos lares ou no convívio familiar. A negligência que é o ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento. Sevícias ou abuso físico é o uso da força física de forma intencional. A síndrome de Munchausem por procuração em que os pais simulam sinais e sintomas de várias doenças nas crianças, além do abuso sexual em que ocorre desenvolvimento psicossexual inferior ao do agressor, que expõe a vítima á estímulos sexuais impróprios para a idade ou a utiliza para sua satisfação sexual ou de outra pessoa; e abuso psicológico que é toda forma de rejeição, discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança ou adolescente. As conseqüências dos maus-tratos encontram-se não só num corpo dolorido e magoado pelas sevícias, lesado pelas carências, mas também nas manifestações somáticas que exprimem o sofrimento, a angústia e os conflitos psíquicos da vítima. CONCLUSÃO: O enfermeiro pode tornar-se, a partir do atendimento à criança e ao adolescente vítimas de maus-tratos, a primeira instância de uma rede de apoio que favoreça a interrupção do ciclo da violência. O enfermeiro, como parte integrante da equipe de saúde, deve estar ciente da sua responsabilidade frente à notificação, garantindo um atendimento adequado às vítimas, o encaminhamento a programas de proteção e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à promoção da saúde.