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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
5º SINAL VITAL NA PERSPECTIVA DOS DIREITOS DO PACIENTE
Relatoria:
TERESA CRISTINA FERREIRA DA SILVA
Autores:
  • RUI MARCOS FERREIRA CAMPOS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Buscou-se o enfoque atual da dor como o 5º sinal vital partindo da premissa estabelecida na carta dos direitos dos usuários da saúde em seu 2º e 4º princípio, respectivamente, evidenciando o direito de todo cidadão a ter um atendimento com qualidade e ter respeitados os seus direitos de paciente. OBJETIVOS: O propósito foi identificar na literatura conteúdos relacionados ao controle da dor e alívio do sofrimento como responsabilidade e compromisso do profissional de enfermagem. METODOLOGIA: Seguindo a ABNT fez-se uma revisão literária em que os dados foram coletados por meio de duas questões norteadoras: A inclusão da avaliação da dor junto aos sinais vitais oferece maior chance de intervenção imediata para minimizar e eliminar o desconforto do paciente? Existem formas de melhoria da qualidade da assistência ao paciente que sofre com a dor? RESULTADOS: Alguns autores destacam o controle da dor como essencial para a assistência integral ao paciente. Embora a dor não possa ser objetivamente determinada como os demais sinais vitais, porque é subjetiva, complexa e pessoal, é imprescindível mensurá-la, a fim de, examinar a sua natureza, origem e correlatos clínicos em função das características emocionais, motivacionais, cognitivas e de personalidade do cliente. Vários métodos têm sido utilizados para mensurar a percepção/sensação de dor. Alguns métodos consideram a dor como uma qualidade simples, única e unidimensional. Exemplos são as escalas de categoria numérica/verbal e a escala analógico-visual. Os instrumentos multidimensionais avaliam as diferentes dimensões da dor a partir de indicadores de respostas e suas interações. Incluem indicadores fisiológicos, comportamentais, contextuais e, também, os auto-registros por parte do paciente. CONCLUSÃO: A melhoria da qualidade e a humanização do atendimento constituem-se hoje uma busca indispensável e um elemento diferenciador no processo de atendimento das expectativas de clientes e usuários. A inclusão da avaliação da dor junto aos sinais vitais pode assegurar que todos os pacientes tenham acesso às intervenções para controle do quinto sinal vital da mesma forma que se dá o tratamento imediato das alterações de outros parâmetros fisiológicos. A avaliação da dor, e o registro sistemático e periódico de sua intensidade é fundamental no acompanhamento e evolução do paciente para que se realize os ajustes necessários ao tratamento e configura-se em atenção ao direito do cidadão e dever do profissional.