INTRODUÇÃO: O trauma psicológico é uma experiência que atinge a capacidade de suportar um revés, traz a perda de sentido, desorganização corporal e paralisação da consciência temporal, pode deixar marcas que influenciam a criatividade e a motivação para a vida. Lidar com situações extremas relacionadas à saúde do ser humano exige, sobretudo, uma ótima capacidade de lidar com mudanças, pois, nas situações-limite, o desafio é a superação da impotência e o desamparo que, quase sempre, podem interferir nas vítimas e também nas pessoas envolvidas. Faz-se necessário analisar as contribuições da psicologia e ciências afins, na prevenção e no gerenciamento de crises emocionais aos cuidadores em saúde, na tarefa de diminuir a vulnerabilidade do profissional ao desenvolvimento de traumas psicológicos adquiridos em situações emocionais vivenciadas ao longo do exercício profissional. OBJETIVOS: Compreender o tema traumas psicológicosprofissional, conhecido como síndrome de Burnout, a fim de obter consciência sobre os riscos pessoais e no intuito de desenvolver habilidades de prevenção e recursos de autocuidado para um serviço mais eficaz, reconhecendo os diferentes tipos de traumas, assim como suas implicações e tratamentos. METODOLOGIA: A pesquisa compreende o entendimento sobre a síndrome, visando garantir qualidade de vida aos cuidadores em saúde, compreendendo a complexidade do tema favorecendo um intercâmbio de experiências. Através de livros e artigos realizamos esta revisão bibliográfica sendo desenvolvido durante o estágio da disciplina de Enfermagem nas Emergências, março de 2010, haja vista a necessidade de um maior conhecimento sobre os cuidados psicológicos ao cuidador em saúde frente a situações extremas. RESULTADOS: Observou-se que situações extremas incomodam, desequilibra e silencia a onipotência de todo ser humano, fragilizando as vertentes psicológicas do profissional de saúde diante de desafios estressores. CONCLUSÃO: Entende-se que em situações dramáticas emergem as condições de sofrimento, de natureza simbólica ou não, em que profissionais também ficam expostos a experiências-limite, ficando clara a vulnerabilidade psicológica que o cuidador inserido no contexto situacional pode vir a desenvolver.