A queda da mortalidade infantil está associada a uma série de melhorias nas condições de vida e na atenção à saúde da criança e da mulher, mas a maior parte dos óbitos concentra-se no primeiro mês de vida, o que evidencia a importância dos fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto. No Brasil, a taxa de mortalidade infantil é de 20,7% e vem decrescendo há várias décadas, ainda que de maneira irregular. No estado do Maranhão a taxa de mortalidade infantil é de 31,2%, um pouco maior que a média brasileira, e que vem trabalhando para o declínio da mortalidade infantil com iniciativa de projeto governamental. Podendo citar o Projeto Cuidando do Futuro que foi implantado em 17 municípios para reduzir a mortalidade infantil em 10%, entre estes a cidade de Timon, no qual injeta recursos na melhoria da assistência à saúde do recém-nascido e da mulher. Esta pesquisa teve como objetivo investigar os óbitos infantis no banco de dados do sistema de informação da atenção básica (SIAB) em 2010 do mês de janeiro a abril, e desvendar a necessidade uma assistência materno-infantil qualificada. Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo, realizado na cidade de Timon-MA. A coleta de informações se deu a partir do banco de dados SIAB, resultando em 10 óbitos de menores de 28 dias de janeiro a abril de 2010. Consideramos necessário que a equipe da Estratégia Saúde da Família, esteja ciente sobre o aumento da mortalidade infantil, reconhecendo dessa forma a importância da capacitação desses profissionais que trabalham diretamente com a população, pois somente com a participação na vida de cada paciente e a distribuição de conhecimento, podemos transformar o atendimento preciso e com qualidade na assistência ao neonato.