Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
AS RELAÇÕES FAMILIARES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM SOFRIMENTO PSÍQUICO
Relatoria:
RENATA SARAIVA MARTINS DA SILVA
Autores:
- Ana Ruth Macedo Monteiro
- Suzane de Fátima Do vale Tavares
- Liane Araújo Teixeira
- Izautina Vasconcelos de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A família é um mundo de relações, dessa maneira é necessário que possamos perceber como estas se constituem e se desenrolam. Quando se fala das relações da família com um filho portador de sofrimento psíquico percebemos que variados são os seus tipos, estas vão desde o amor excessivo, cuidado, superproteção, até conflitos, desunião. Desta maneira é necessário que a família ao passar por ciclos de estabilidade e mudança esteja pronta para lidar com tais situações, para que o equilíbrio seja mantido sem danos à sua saúde mental. Este trabalho com a família é o grande desafio da enfermagem, já que o objetivo é cuidar de quem cuida, procurando assim conhecer como cuidar, identificar suas dificuldades e suas potencialidades, para melhor atuação profissional, atendendo às suas necessidades. Neste sentido o estudo objetiva compreender as relações familiares de crianças e adolescentes atendidos em um Centro de atenção psicossocial infanto-juvenil- CAPSi na cidade de Fortaleza. Nos critérios de inclusão constam que as crianças/adolescentes deveriam ser da modalidade intensivo, participar do atendimento do CAPSi pelo menos uma vez por semana, sendo este atendimento individual, com psicólogo, terapeuta ocupacional e enfermeiro, e participar ainda de grupos formados com intensivos. E como critério de exclusão falta três vezes consecutivas sem justificativas. Encaixam-se considerando esses critérios 42 familiares. A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto de 2008 a março de 2009, por meio de entrevistas semi-estruturadas. Pode-se perceber que o enfrentamento da doença psíquica é muito importante e que para grande parte das famílias é um sofrimento a mais, onde muitas dificuldades são encontradas. Em algumas famílias percebe-se que o conhecimento da doença e a compreensão são mais prevalentes que as dificuldades, evidenciando assim que cada família tem uma forma de enfrentar este desafio de maneira diferente e que quando há paciência, união e envolvimento de todos os membros se alcançam o êxito do tratamento. Conclui-se que a enfermagem tem uma grande responsabilidade em lidar com essas famílias, pois, é ela que pode dar o apoio e procurar desenvolver nessas famílias relações mais fortalecidas.