Este estudo objetivou investigar Qualidade de Vida no Trabalho sob a ótica da Satisfação Profissional de Enfermeiros atuantes em UTI, em três hospitais da cidade de Teresina-PI. Trata-se de uma investigação de cunho quantitativo, com caráter descritivo, do qual participaram 30 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada utilizando um questionário auto-aplicável proposto por STAMPS (1997) denominado Índice de Satisfação Profissional© que enfoca seis componentes de trabalho relacionados com a Satisfação Profissional – Remuneração, Status profissional, Autonomia, Normas Organizacionais, Requisitos do trabalho e Interação. Os dados foram analisados através do agrupamento destes componentes. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes eram do sexo feminino (93,3%), estado civil casado (56,7%), idade média de 40 anos, tempo médio de atuação nas instituições analisadas foi de 11,3 anos. Quanto ao ISP, obtivemos que a remuneração foi considerada como fonte de menor satisfação entre os enfermeiros, enquanto o domínio Status profissional alcançou a maior satisfação. A média de todos os seis componentes, numa escala de 1 a 7, ficou com 4,37, resultado avaliado entre nem insatisfeito/nem satisfeito e satisfeito, fato bastante relevante, pois pode apresentar conseqüências negativas para o desenvolvimento do trabalho na UTI. Infere-se através deste estudo a necessidade de atuar com mais efetividade na gestão da Qualidade de Vida no trabalho dos profissionais estudados.