Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS MAIS COMUNS EM CRIANÇAS INTERNADAS NO HOSPITAL INFANTIL NOALDO LEITE NO ANO DE 2007
Relatoria:
CALIANDRA BRÍCIA DE OLIVEIRA REGO
Autores:
- Raquel Campos de Medeiros
- Ivana Dantas de Araújo
- Cláudio Pereira Leandro
- Reinilson Pereira da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: a mortalidade infantil ainda é um assunto muito discutido e que causa preocupação, pois com a gravidade das doenças prevalentes da infância, têm diminuído muito o índice de desenvolvimento humano, devido à questões socioeconômicas e culturais principalmente. A assistência à criança é a primeira ação preconizada pelo SUS voltada para a prevenção de doenças que poderão desenvolver-se no decorrer da vida, proporcionando com isso a promoção da saúde e o combate às doenças prevalentes da infância e à mortalidade infantil. Considerando o expressivo número de crianças que desenvolvem doenças prevalentes da infância e outras patologias de maior complexidade, o que eleva o índice de mortalidade infantil no país, percebemos a necessidade em desenvolver estudos relacionados ao tema, para que estes possam informar educar, ensinar a cuidar e assistir a criança doente. Objetivo: desta forma, este estudo teve como objetivo identificar a prevalência das patologias em crianças admitidas no Hospital Infantil Noaldo Leite, no ano de 2007. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, do tipo documental com abordagem quantitativa, onde foram analisados os prontuários das crianças internadas no referido hospital durante o período de janeiro à junho de 2007. Resultados: os resultados mostraram uma prevalência do sexo masculino (56%), com faixa etária de 1 a 3 anos (37,4%) e procedentes da cidade de Patos-PB (51,6%). Percebeu-se que a maioria das enfermidades identificadas é do grupo de doenças do aparelho respiratório (59,9%), tendo a pneumonia como a mais incidente (24,4%), bem como a enteroinfecção teve predominância significativa com 32,3%. Em relação aos dias de internação, 24,7% das crianças permaneceram 2 dias internadas. Conclusão: a significativa prevalência de infecções gastrointestinais e respiratórias encontradas neste estudo fortalece a necessidade de valorizar tais infecções como importante problema de saúde pública, sendo, portanto de extrema urgência o desenvolvimento de ações pelos profissionais de saúde, direcionando a assistência para a prevenção às doenças que põem em risco a saúde das crianças de nossa região.