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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
AÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA REALIZAÇÃO DO EXAME DE ESCARRO E BUSCA ATIVA EM DE NATAL – RN
Relatoria:
DÂNDARA NAYARA AZEVÊDO DANTAS
Autores:
  • Ramon Evangelista dos Anjos Paiva
  • Erika Simone Galvão Pinto
  • Marcela Paulino Moreira da Silva
  • Bertha Cruz Enders
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A tuberculose (TB) é considerada um problema de saúde pública no Brasil cuja responsabilidade de controle é conferida aos municípios e competência da Atenção Básica. No Estado do Rio Grande do Norte (RN) notifica-se cerca de 1300 casos de TB a cada ano, sendo aproximadamente 50% pacientes residentes em Natal. A busca ativa de sintomáticos respiratórios e realização da baciloscopia de escarro são métodos fundamentais porque permite descobrir as fontes mais importantes de infecção e interromper a cadeia de transmissão da doença. Descrever as ações dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para a realização da baciloscopia de escarro e busca ativa no auxilio ao diagnóstico de TB, identificar as dificuldades dos agentes para a realização do exame de escarro e avaliar a estrutura das unidades quanto à capacidade para realização do exame de escarro. Trata-se de uma pesquisa avaliativa com abordagem quantitativa, realizada com 110 ACS de Natal-RN no período de julho a setembro de 2009. Utilizou-se o instrumento estruturado construído a partir do Primary care Assesment Tool (PCAT). Os dados foram tabulados no SPSS e sua a análise deu-se através de estatística descritiva utilizando o banco de dados elaborado a partir dos questionários. Os resultados mostram que 73,6% dos SR dificilmente recusam a colher o escarro; 72,7% das unidades apresentam pote para coleta de escarro; 44,5% possuem um local especifico para guardar o escarro; 42,7% dos agentes dificilmente instruem os SR a coletar a amostra de escarro; 41,8% dificilmente ensinam o doente como armazenar e encaminhar o exame até o local indicado; 62,7% investigam se as pessoas apresentam tosse quando realizam visitas domiciliares e 85,5% perguntam se as pessoas que moram com o doente de TB têm tosse com duração de três semanas ou mais. Conclui-se que, a falta de orientação dos usuários de como coletar o escarro, armazená-lo e encaminhá-lo até o local indicado pode ser considerado um fator relevante que dificulta o diagnóstico da TB no estado. Com isso é necessário implementar um programa de capacitação de ACS para estimulá-los a desempenharem as ações de auxilio ao diagnóstico da TB que lhes competem, pois devido à deficiência dessas atividades nas unidades, pondera-se que muitos casos não estejam sendo diagnosticados no município..