INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), é uma doença sexualmente transmissível que acomete um número crescente de pessoas por todo o mundo a cada ano. O Brasil é o país da América Latina mais afetado pela epidemia de AIDS em números absolutos. Foi notificado no país 474.273 casos de AIDS de 1980 a junho de 2007. Essa realidade repercute na globalização da doença e no surgimento de impactos sociais, econômicos e psicológicos, que desperta a necessidade de uma dinâmica de profissionais no aconselhamento da prevenção e tratamento da doença e de uma integração destes, resultando no verdadeiro diferencial do atendimento. OBJETIVO: Descrever a relevância da atuação e integração de uma equipe multiprofissional no aconselhamento de HIV/AIDS à população. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura acerca do tema em questão, de natureza qualitativa, realizada por meio da leitura de artigos científicos publicados em meios eletrônicos como no banco de dados Scielo e Lilacs, no período de março a junho de 2010. Segue as normas da ABNT. RESULTADOS: As ações de promoção à saúde nos serviços de atenção básica constituem ferramenta fundamental para o controle do HIV/AIDS, sendo a participação e o engajamento dos profissionais imprescindíveis para a qualidade das ações. No entanto, ações realizadas de forma sistemática e contínua nesse sentido, deixam lacunas no processo de cuidar no que diz respeito à integração profissional, fazendo-se necessárias mudanças na formação profissional e na necessidade de organização de momentos de reflexão coletiva dos profissionais sobre seu trabalho. Assim, passa a atuar uma integralidade da assistência humanizada, de forma a acolher o paciente, promover a escuta ativa coletiva e individual, a comunicação competente, a avaliação de riscos e a reflexão conjunta sobre alternativas para novos hábitos de prevenção e orientação sobre aspectos clínicos e de tratamento. CONCLUSÃO: Observa-se a relevância da participação e integração dos vários profissionais da saúde no aconselhamento e tratamento ao paciente portador do HIV/AIDS. A população precisa ser acolhida e tratada de forma holística sob diversos ângulos da atuação profissional para que possa aderir ao tratamento e, assim, prolongar sua qualidade de vida. Conseqüentemente, haverá uma contribuição para uma redução significativa da prevalência da doença e suas repercussões na saúde.