O crescimento descontrolado, o subdesenvolvimento e as dimensões continentais fazem do Brasil um país com graves problemas, principalmente no que diz respeito às desigualdades sociais, evidenciada especialmente entre as regiões. E se utilizando da mortalidade infantil como um dos maiores indicadores de qualidade de vida da população, nota-se que o Nordeste é a região mais acometida por tal. O trabalho a seguir, tem por objetivo analisar os fatores que estiveram associados ao nascimento e mortalidade infantil nas regiões do Brasil entre os anos de 2005 e 2006. Realizou-se um estudo com dados estatísticos obtidos junto ao DATASUS e ao IBGE sobre os diversos fatores que podem afetar ou não na incidência de grande natalidade e mortalidade infantil. Para conseguir êxito na pesquisa, foram analisados os dados de estado por estado a fim de se confrontar as situações e traçar um perfil que possa satisfazer o objeto de pesquisa. Com base nesses dados, temos a Região Nordeste com 31,2 % e 29,8 % dos óbitos infantis por 1.000 nascidos vivos nos anos de 2005 e 2006 respectivamente, seguidas pela Região Norte com 21,4% e 20,7%, da Região Centro-Oeste com 17,7% e 17,1%, da Região Sudeste com 15,4% e 15,0% e da Região Sul com 13,8% e 13,3%. Nota-se que o Nordeste é a região com um dos mais altos índices negativos no que tange a morbimortalidade de crianças recém-nascidas, como também em condições que não favorecem a boa saúde e o tratamento da mesma. Constatando-se então a necessidade de se ter um empenho maior das autoridades responsáveis, para que dessa forma, a sociedade possa ter acesso à educação, saneamento básico, emprego, moradia e a boas condições de vida, sendo esses os fatores que influenciam negativamente toda a problemática da morbimortalidade de natos e recém natos na Região Nordeste do Brasil.