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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES DE RISCO NA SÍNDROME DA MORTE SÚBITA: CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
MÁRCIA CAROLINA DE CARVALHO SILVA VÍVEROS
Autores:
  • Iza Cristiane Costa Paiva
  • Marly Javorski
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é um evento que ainda ocupa uma das principais causas de mortalidade infantil nos países desenvolvidos, o que não ocorre no Brasil, já que a síndrome não consta nas estatísticas oficiais e a necropsia não é obrigatória, tornando-se então subdiagnosticada. Objetivo: Diante disso e por ser a síndrome um conjunto de fatores que irão desencadeá-la, é que se observou a necessidade deste trabalho enfatizar o conhecimento dos fatores de risco e as medidas de prevenção para esta e, portanto objetivou-se com esta pesquisa investigar o conhecimento dos profissionais de saúde que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF) acerca dos fatores de risco para a SMSL, ressaltando o papel destes profissionais na prevenção desta síndrome. Metodologia: Trata-se de um estudo não descritivo exploratório realizado nas ESF dos Distritos Sanitários IV e V, da cidade do Recife. A amostra foi constituída por 40 profissionais de saúde dos quais faziam parte Médicos e Enfermeiros. Para a coleta de dados elaborou-se um roteiro de entrevista, que foi realizada após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde (CEP/CCS/UFPE), protocolo n° 341/09. De acordo com os dados coletados 65% dos entrevistados eram enfermeiros. Resultados: Quanto ao tempo de atuação, a maioria 52,5%, atuava na estratégia entre cinco a dez anos e tinham feito algum curso de capacitação em saúde da criança. Dentre os fatores de risco sócio-econômicos, a baixa escolaridade materna correspondeu a pouco mais que a metade das respostas 51,0%. Com relação aos hábitos de sono do bebê, neste estudo, o decúbito ventral foi apontado por 32 profissionais, como um fator de risco, porém estes não o consideraram como sendo o principal fator para desencadear esta síndrome; a prática do co-leito foi apontada em apenas 10,2% das respostas; o superaquecimento teve 3,4% das respostas dos profissionais. A prematuridade, um dos fatores de risco associados ao lactente, foi citada apenas pela metade dos profissionais deste estudo. Conclusão: Comprovou-se a necessidade de estratégias educacionais neste contexto, pois a maioria dos profissionais não obteve conhecimento suficiente sobre os fatores de risco para a síndrome, sabendo então que a eficácia na prevenção desses fatores dependerá das orientações passadas para os cuidadores.