Introdução: A regulação de calor é o segundo fator crítico à sobrevivência do bebê. Então, os cuidados relativos ao controle e manutenção da temperatura corporal do recém-nascido (RN), são essenciais para sua sobrevivência, pois estes se resfriam e se superaquecem com facilidade. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo descrever os mecanismos de perda de calor do RN. Metodologia: Estudo retrospectivo e documental. Ocorreu através de busca on-line nos bancos de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE. Usados os descritores: ‘termorregulação’ e ‘temperatura corporal’. Logo, a opção ‘refinar’ com o termo ‘recém-nascido’. No segundo momento, houve-se a submissão dos estudos aos critérios de inclusão e exclusão na pesquisa. Critérios de inclusão: resultar dos descritores utilizados e o unitermo do refinamento; ser publicada em português. Coleta ocorreu de maio a julho de 2009. Resultados: Identificadas 66 produções científicas, que logo após os critérios de inclusão e exclusão, resultaram em 10 artigos. É notória a não relevância dada ao tema em questão, devendo assim, este estudo ser visto como um despertar a toda sociedade acadêmica. A perda de calor no RN ocorre de quatro maneiras: convecção, radiação, evaporação e condução. A instabilidade térmica impõe demandas metabólicas e fisiológicas a todos os RNs, independente da sua idade gestacional e das suas condições, podendo levá-lo ao um quadro irreversível. Conclusão: Conclui-se então que é de extrema relevância o conhecimento científico do sistema termorregulador do RN, inclusive, dos mecanismos de perda de calor: evaporação, convecção, condução e radiação. Só conhecendo tais mecanismos poderemos traçar estratégias para evitar a perda de calor de nossos RNs, principalmente, de nossos prematuros.