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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
ÉTICA NO ACONSELHAMENTO GENÉTICO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA A ENFERMAGEM
Relatoria:
SABRINA TALITA TEOTÔNIO BEZERRA
Autores:
  • Sabrina Talita Teotônio Bezerra
  • Alan Dionízio Carneiro
  • Danielly Silva Meneses
  • Priscila Campos Nunes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Nos últimos anos, o número de pesquisas na área de Enfermagem têm aumentado gradativamente, debatendo novos caminhos e campos de atuação para estes profissionais: criando-os, renovando-os ou, simplesmente, ampliando-os1, como na área das novas tecnologias. A ética e bioética tornam-se instrumentos fundamentais para os profissionais de enfermagem, refletirem sobre a melhor decisão a ser realizada nesses dilemas emergentes da atualidade envolvendo as Novas Tecnologias Reprodutivas (NTRs), como reprodução assistida e o diagnóstico genético pré-implantatório (DGPI). Diante das considerações apresentadas, o presente estudo tem como objetivos refletir sobre a ética no aconselhamento genético; e, discutir os desafios e possibilidades para a Enfermagem. Trata-se, pois, de um estudo de natureza bibliográfica consubstanciada na literatura pertinente ao tema. No contexto das NTRs surge a importância do Aconselhamento Genético e a participação da Enfermagem. O enfermeiro a partir de seus conhecimentos na genética pode contribuir em um aconselhamento voltado para estas novas práticas, envolvendo não apenas as patologias que poderão desenvolver nos indivíduos, mas pode atuar no direcionamento desses casais por optarem estes novos métodos, o porquê da submissão, as conseqüências do método escolhido, o que muda na família e na criança gerada, assim como as responsabilidades dos profissionais envolvidos e a do casal. A Enfermagem é capaz de atuar no aconselhamento genético, de forma inovadora e eficaz, conforme será discutido no decorrer do trabalho. Por conseguinte, percebe-se um promissor desenvolvimento de uma área de atuação para a Enfermagem, perante as novas técnicas de reprodução humana, que devido suas complexidades exigem que o AG seja revisto e utilizado nesta perspectiva, pois se torna uma ferramenta primordial para casais que optam pela sua realização.