Introdução: A antibioterapia é o tratamento de pacientes com sinais e sintomas de infecções, o qual é realizado com antimicrobianos, que são produtos usados para destruir ou impedir a proliferação de microorganismos, e seu desmedido e irracional desses medicamentos traz como conseqüência a resistência microbiana. Essa resistência se refere a cepas de microorganismos que são capazes de multiplica-se em presença de concentrações de antimicrobianos mais altas do que as doses terapêuticas administrada a humanos. A relação entre o uso de antibióticos e a seleção de cepas resistentes é denominada pressão antibiótica, a qual tem sido preocupante desde a descoberta da penicilina, pois tem se notado a presença de beta-lactamases em bactérias. As beta-lactamases são enzimas bacterianas que hidrolisam os antibióticos beta-lactâmicos, as quais caracterizam a resistência de algumas espécies surgindo assim a resistência adquirida aos antimicrobianos passando a ser um problema cada vez mais preocupante. Objetivos: O presente trabalho tem a finalidade de mostrar a importância clinica da antibioterapia contra doenças infecciosas e a prática indiscriminado e equivocado no uso dos antimicrobianos que facilita o surgimento de novas bactérias e outros microrganismos cada vez mais resistentes. Espera-se que os resultados encontrados neste estudo possam orientar ações para o uso racional destes medicamentos. Metodologia: Pesquisa bibliográfica, em que foram coletados dados por meio de uma consulta virtual, amostra foi composta por quatro artigos científicos lidos na integra e indexados nas bases de dados do Scielo.resultados: A análise dos artigos possibilitou a compreensão que nos últimos anos muitos antibióticos beta-lactâmicos foram desenvolvidos e especificamente preparados para serem resistentes a esta ação hidrolítica das beta-lactamases; no entanto, com o passar do tempo, novas enzimas surgiram pela pressão seletiva do uso e abuso dos novos antibióticos. Conclusões: O presente estudo evidenciou que atualmente é preocupante o uso inadequado de antibióticos no tratamento de infecções microbianas em virtude da possibilidade num curto espaço de tempo, depara-se com dificuldades no tratamento desde efeitos colaterais referentes ao uso, interações com outras drogas e a indução da resistência bacteriana progressiva, considerada o mais grave.