A gastrosquise é uma afecção congênita em que ocorre a herniação de alças intestinais ou outros órgãos, durante a vida intra-uterina, em virtude de um defeito na parede abdominal anterior, geralmente na região para-umbilical, sem envolver o cordão umbilical e sem apresentar cobertura de peritônio, o que a diferencia da onfalocele; é considerada um evento raro de etiologia multifatorial variando de 1 para cada 4.000 a 10.000 nascimentos. Este trabalho trata-se de um relato de experiência com o objetivo geral de relatar o caso de gastrosquise ocorrido em Petrolina-PE, durante estágio no módulo curricular Saúde da Criança, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital público, ocorrido em novembro de 2009. Os objetivos específicos foram conhecer melhor a fisiopatologia da doença e principalmente buscar os problemas que estão ligados à enfermagem. Para coleta de dados foi utilizado o prontuário do paciente, coletando todos os dados da puérpera e do RN desde o acompanhamento do pré-natal até o período de internamento no hospital. RN de L.R.C., nascido em 17 de novembro de 2009, com gastrosquise, tendo como genitora uma jovem de 17 anos. Por se tratar de uma anomalia que acarreta num grande déficit de fluidos e eletrólitos, com necessidade de reposição agressiva e monitorização do débito urinário, necessita-se um cuidado eficaz e integral para obtermos um prognóstico positivo. A experiência proporcionou aos discentes compreender a evolução do quadro e a importância da sistematização da assistência de enfermagem para essa anomalia. Além de aprofundar o conhecimento fisiopatogênico, instigou-se o contato com o indivíduo e o papel da equipe multiprofissional para a evolução do quadro clinico do paciente.