Introdução: A infância é o período em que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. Ao contrário do que ocorre com todos os demais mamíferos, a mulher não amamenta como um ato instintivo, por isso ela deve aprender como realizar o aleitamento e compete aos profissionais de saúde participar ativamente deste ensinamento. Objetivos: Este estudo visa expor os principais problemas encontrados no processo de aleitamento materno (AM) em um hospital público de Uberlândia-MG, Brasil. Metodologia: Foram analisados 50 formulários de observação e avaliação da mamada, proposto pela OMS e aplicados na Enfermaria de Ginecologia e Obstetrícia do referido hospital após parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Uberlândia. Resultados: Constatou-se que a maior parte (média de 58,5%) das dificuldades encontradas na técnica de AM se refere à pega inadequada do bebê à mama, seguido pela dificuldade de sucção (média de 31,5%), a qual por sua vez, pode ser consequente à pega inadequada. Conclusão: O resultado encontrado pode refletir a dificuldade que as mães encontram em realizar a adequada pega do bebê à mama e proporcionar a efetiva sucção. Portanto aponta para a importância dos profissionais de saúde no que se refere ao incentivo e orientação às mães para que se realize a técnica apropriada e preconizada pela OMS para o aleitamento materno, evitando assim, os altos índices de desmame precoce conforme já publicado pelo Ministério da Saúde no relatório da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal em 2009.